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quinta-feira, abril 24, 2025
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Ela é parte fundamental na decolagem dos mais de 900 voos diários da Azul

No dia 21 de abril foi comemorado o dia do DOV – Despachante Operacional de Voo, um profissional que, junto com o comandante e outros times operacionais, faz uma aeronave decolar com segurança e eficiência. Na Azul, quem explica a importância desse trabalho é Luiza Bezerra de Lima, de 41 anos, mãe e uma das coordenadoras do Centro de Despacho de Voos da companhia

 São Paulo, 22 de abril de 2025 – A Azul, aérea com maior número de voos e cidades atendidas no país, tem mais de 15 mil Tripulantes hoje em várias funções na companhia que, de alguma forma, colaboram para que mais de 900 voos decolem diariamente, com segurança e eficiência, para conectar pessoas e destinos.

Mas, entre esses profissionais e especialmente entre os times operacionais, há dois que – juntos – influenciam diretamente cada decolagem. O comandante, claro, e o DOV, o Despachante Operacional de Voo, que tem um trabalho essencial para colocar uma aeronave no ar, que atua bem antes de os motores serem ligados e ainda é pouco conhecido das pessoas – especialmente de quem é de fora do setor da Aviação.

A trajetória de Luiza Bezerra de Lima, de 41 anos, uma das coordenadoras do Centro de Despacho de Voos (CDV) – e que acaba de completar 11 anos na Azul – é uma prova de como a profissão ainda precisa ser mais divulgada, até mesmo para continuar atraindo talentos. Ela precisou entrar em uma companhia para conhecer o trabalho pelo qual iria se encantar, buscar formação técnica e receber promoção e reconhecimento.

Foram necessários cinco anos de atuação como agente de aeroportos – que ela exerceu em outra companhia aérea, para Luiza deixar de lado, em segundo plano na verdade, suas habilidades manuais e artísticas (que quase a levaram a seguir a profissão de cabeleireira) para, assim, optar pela carreira que gostaria de seguir: DOV, como é chamado o Despachante Operacional de Voo.

“Quando conheci a área, achei que a função principal desse profissional era só cuidar da documentação de uma aeronave. Mas descobri que era muito mais do que isso e nem tão simples assim, quando ingressei no curso de DOV na Escola de Aviação, localizada próxima de Congonhas”, explica.

Luiza conta que foi lá onde seguiu com sua formação técnica que soube, na prática, que é preciso assimilar muita matemática, teoria e desenvolver o conhecimento técnico para passar do primeiro módulo. “Em uma sala que começa com 70 a 80 alunos nesse curso, apenas 10% continuam, seguem para o segundo módulo e, menos do que isso ainda, passa pela avaliação e certificação da ANAC”, explica. Mas insistir nessa trajetória, segundo ela, vale muito a pena.

Luiza fez parte dessa minoria que terminou o curso, mas continuou como agente de aeroporto, mesmo formada, aguardando uma oportunidade para trilhar o caminho que sonhava na Aviação. E isso aconteceu há exatos 11 anos, quando passou em uma seleção para DOVs na Azul Linhas Aéreas.

 Vivência: o que faz e qual a importância de um DOV

A Tripulante da Azul foi desvendando todas as possibilidades de atuação e a importância do time de DOV com o tempo e no dia a dia de trabalho. Ela, que sempre teve planos de ser mãe, se sentiu à vontade – de permanecer em solo –para desenvolver um trabalho que é essencial para colocar as aeronaves da Azul no ar – todos os dias.

 

“Só com a autorização de um comandante junto a uma documentação elaborada  de um DOV habilitado para aquele tipo de aeronave é que um voo tem a permissão de ocorrer”, resume Luiza sobre a importância do Despachante Operacional de Voo. “Pelo menos três horas antes de decolar já tem uma equipe de DOVs cuidando de todos os dados que irão garantir a segurança de um voo”, completa.

A coordenadora do CDV da Azul detalha o trabalho que é dividido entre DOVs, de junior ao sênior, além dos coordenadores de turno e com os despachantes técnicos: leitura e análise dos boletins emitidos pelos aeroportos com o reporte de algum evento que possa impedir o voo; das ferramentas oficiais de despacho emitidas pelos órgãos públicos e DECEA, incluindo dados como os de meteorologia; checagem dos itens da MEL (sigla em inglês para a lista mínima de equipamentos necessários para que a aeronave decole com conforto e sem riscos à Tripulação e aos Clientes), entre outras avaliações essenciais envolvendo o espaço aéreo e que são reportadas e avaliadas em conjunto com o CCO (Centro de Controle Operacional) e com a área de Rotas e ATC (Controle de Tráfego Aéreo) da Azul.

Hoje, seu filho Guilherme tem cinco anos e ela conta orgulhosa como conseguiu mais do que se formar e seguir uma carreira, mas também conta como os seus planos deram até mais certo do que ela imaginava. “Não esperava me tornar coordenadora de uma equipe de DOV, mas acredito que esse seja o resultado de uma trajetória de muito estudo, muita dedicação e vontade de sempre observar a carreira dos mais experientes e de trocar conhecimentos com os meus colegas”, conta.

 

Antes de se tornar uma das coordenadoras do time de DOVs da Azul, Luiza passou muito do seu conhecimento para os novos profissionais e, mais do que orgulho da sua própria carreira – que, em um curto espaço de tempo, contou com quatro promoções, ela também tem muito orgulho dos seus pupilos. Um deles, por exemplo, também se desenvolveu na companhia e hoje está na equipe de Rotas e ATC e se tornou colega de trabalho de Luiza. Ambos conversam diariamente e, graças a dedicação de “professora e aluno”, são responsáveis por transformar a experiência de voar dos Clientes da Azul na melhor viagem de suas vidas.

 

E Luiza continua inspirando tanto os novos DOVs quanto sua equipe. Entre tantos desafios que já enfrentou, ela destaca que todo despacho é mais uma oportunidade para continuar deixando o céu do Brasil ainda mais Azul. E assim Luiza continua animada a contribuir para que a companhia mantenha os voos seguros e eficientes, enquanto ela segue com sua rota, voando também na carreira.

Sobre a Azul

Azul S.A. (B3: AZUL4, NYSE: AZUL), a maior companhia aérea do Brasil em número de partidas e cidades atendidas, oferece 900 voos diários para mais de 150 destinos. Com uma frota operacional de mais de 200 aeronaves e mais de 15 mil tripulantes, a companhia possui uma malha de 300 rotas diretas. A Azul foi eleita pela Cirium (empresa líder em análise de dados de aviação) como a 2ª companhia aérea mais pontual do mundo em 2023. Em 2020, a Azul foi premiada como a melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor, sendo a primeira vez que uma companhia aérea brasileira conquistou o primeiro lugar no Traveller’s Choice Awards. Para mais informações, acesse www.voeazul.com.br/imprensa

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