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quinta-feira, agosto 7, 2025
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Ciência e pesquisa: Aeroporto Internacional de Macapá colabora com estudo que analisa clima urbano da capital amapaense

Sob a gestão da Norte da Amazônia Airports (NOA), o Aeroporto Internacional de Macapá está reafirmando cada vez mais seu compromisso não apenas com operações seguras e eficientes, mas também com ações que gerem valor real para a sociedade, incluindo práticas voltadas à sustentabilidade e ao estudo das mudanças climáticas. Por isso, desde junho, o empreendimento está colaborando com um estudo científico que vai coletar e analisar dados sobre o clima urbano da capital amapaense.
Liderados por Pedro Hugo Oliveira Moreira e Alan Cavalcanti da Cunha, pesquisadores do curso de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), os trabalhos estão sendo executados por meio da instalação de um sensor que coleta dados de temperatura e umidade relativa do ar nas dependências do sítio aeroportuário. Com isso, os cientistas pretendem traçar novas alternativas que visem a melhoria do conforto térmico urbano da capital amapaense.
De acordo com os acadêmicos, as coletas das informações meteorológicas estão sendo realizadas em três momentos distintos – na transição entre os períodos secos e chuvosos e nas temporadas áridas e com maior pluviosidade. Desta forma, a finalização dos trabalhos de campo relacionados à pesquisa acadêmica está prevista para abril de 2026.
Considerado parte primordial do estudo acadêmico, primeiro sensor foi instalado no sítio aeroportuário em junho. Foto: Divulgação NOA
Na visão de Moreira, a iniciativa permitirá melhor compreensão da realidade climática experienciada na capital amapaense com base na coleta de dados mais precisos, além de possibilitar que pesquisas futuras sobre o tema tenham subsídios para ajudar em investigações relacionadas ao tema. “Com esse estudo, pretendemos preencher uma grande lacuna: a falta de estudos que analisem o microclima urbano das grandes cidades brasileiras. Na Amazônia, e mais especialmente no Amapá, temos ausência de dados confiáveis e que possam nos auxiliar a compreender melhor esse tema tão importante. Por isso, nossa expectativa é contribuir cada vez mais para pensar em alternativas para melhorar problemas climáticos atuais, como a elevada presença de ilhas de calor urbanas e o desconforto térmico em diversas cidades da região Norte”, avalia.
De acordo com Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da NOA, o apoio ao projeto reforça o papel da concessionária para além da operação do aeroporto, com dedicação para a solução das demandas locais, como é o caso de iniciativas voltadas ao desenvolvimento da ciência na região amazônica.
“É com muita alegria que recebemos esse grupo de pesquisadores em nosso aeroporto, tendo em vista a importância social que o estudo possui para as gerações futuras. Além de promover operações aéreas seguras e eficientes na capital do Amapá, a NOA tem o propósito de apoiar iniciativas que promovam real valor para a sociedade. Como exemplo, no último ano, o Aeroporto Alberto Alcolumbre recebeu pela primeira vez uma edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que fomenta a divulgação científica e tecnológica, aproximando a ciência da população em atividades abertas, como exposições, palestras, apresentações culturais e workshops sobre temas científicos”, relembra.

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