Agosto, 2025 – No mês dedicado à conscientização e ao enfrentamento da violência contra a mulher, o Salvador Bahia Airport, membro da rede VINCI Airports, participa de uma campanha nacional inédita de combate ao assédio e à importunação sexual na aviação civil. Com o slogan “Assédio não Decola”, a ação é coordenada pela ABR Aeroportos do Brasil, em parceria com as 13 concessionárias que operam os 59 aeroportos federais concedidos em todo o país.
Pedagógica e educativa, a iniciativa tem como objetivo promover ambientes mais seguros, respeitosos e inclusivos na aviação civil. A ação integra uma política pública conduzida pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com foco na conscientização, prevenção e orientação de trabalhadores e passageiros sobre como agir diante de situações de assédio e violência sexual. Além de reforçar o compromisso institucional com os direitos humanos e o combate a todas as formas de discriminação e violência.
A campanha acontece de forma articulada, com ações simultâneas em aeroportos de todo o Brasil, organizadas em três frentes principais: uma campanha institucional nas redes sociais e canais oficiais dos aeroportos; ações internas de sensibilização, capacitação e comunicação com os profissionais da comunidade aeroportuária; e a veiculação de materiais da campanha nas instalações e mídias aeroportuárias.
“O Salvador Bahia Airport é um lugar de encontros e conexões — e esse espaço precisa ser, acima de tudo, seguro e respeitoso para todas as pessoas. Como parte da rede VINCI Airports, temos um compromisso firme com os direitos humanos, tanto no ambiente interno quanto no atendimento aos milhares de passageiros que circulam pelo nosso terminal. Contamos com ferramentas estruturantes, como nosso Código de Defesa dos Direitos Humanos e canais confidenciais de denúncia, que reforçam nossa atuação responsável e transparente. Ao integrar a campanha ‘Assédio Não Decola’, reafirmamos nosso engajamento em ações educativas e de conscientização junto à comunidade aeroportuária. Essa é uma causa que nos mobiliza profundamente”, destaca Daniela Franco, gerente de Comunicação do Salvador Bahia Airport.
Além das ações físicas e digitais, será disponibilizada uma landing page no site oficial do Ministério de Portos e Aeroportos, reunindo materiais complementares da campanha, vídeos explicativos, informações e conteúdos de apoio para as ações de conscientização.
“Nosso setor conecta pessoas, culturas e oportunidades. É fundamental que esses ambientes sejam também espaços de respeito e segurança. A união dos aeroportos nesta campanha demonstra nosso compromisso coletivo com a dignidade das pessoas, especialmente das mulheres, que ainda enfrentam desafios desiguais. Estamos engajados em promover uma transformação cultural real e duradoura”, afirma Fábio Rogério Carvalho, presidente da ABR.
Guia de Combate ao Assédio na Aviação Civil
Em reforço à campanha, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em parceria com concessionárias aeroportuárias e representantes da sociedade civil, criaram o “Guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual na Aviação Civil”, ferramenta essencial de orientação e educação para profissionais do setor, passageiras e passageiros. O material responde a um desafio relevante, onde o assédio e a importunação sexual ainda representam barreiras significativas para a construção de ambientes mais seguros e respeitosos, tanto para a comunidade aeroportuária quanto para passageiros.
O documento traz definições claras de assédio, exemplos de condutas inaceitáveis, distinção entre assédio hierárquico (vertical) e entre colegas (horizontal), recomendações para empresas, incluindo capacitações, campanhas e canais de denúncia, além de orientações para vítimas, testemunhas e gestores, com exemplos de situações típicas em aeroportos e aeronaves. Além disso, detalha formas de prevenção, canais de denúncia e estratégias de acolhimento às vítimas, destacando o papel de todos na construção de uma cultura de respeito e igualdade.
O guia se fundamenta no Código Penal e nas Leis nº 14.457/2022 e nº 14.540/2023, e reforça a importância da cultura da denúncia por meio de canais seguros, acessíveis e protegidos contra qualquer retaliação.
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