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terça-feira, novembro 26, 2024
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Aeroporto de São José dos Campos tem alta de 67,2% na movimentação de cargas no 1º trimestre

O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional de São José dos Campos/Prof. Urbano Ernesto Stumpf (SP) armazenou 353,7 toneladas (t) em volumes de janeiro a março. Esse movimento representa um aumento de 67,2% em relação às cargas processadas no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 211,5 t.

O destaque ficou por conta do setor de importações, com aumento de mais de 88,5%. Foram 153,6 t contra as 81,5 t movimentadas nos três primeiros meses de 2017. O terminal de logística de carga de São José dos Campos atende principalmente aos setores aeronáutico, automobilístico, de telecomunicações e de informática. A maior parte do movimento é com material aeronáutico, de telecomunicações e de informática.

Para o superintendente do aeroporto de São José dos Campos, Aguinaldo Gomes de Souza, “os resultados positivos estão associados às visitas de captação de novos clientes, sensibilizando diretamente os importadores e exportadores da Região Metropolitana e cidades circunvizinhas, além do programa Vale FLEX, implantado em outubro de 2016”.

O complexo também trabalha com a nacionalização de cargas advindas de outros terminais e modais logísticos, ação que está sendo expandida com o programa Vale FLEX. A iniciativa reúne incentivos para importadores e exportadores do Vale do Paraíba que optarem por fazer o desembaraço aduaneiro de suas cargas no complexo logístico joseense. Essa ação enfatiza o crescimento da movimentação de cargas no terminal e a racionalização do processo logístico na região, com estímulos indiretos à economia por meio de transporte e desembaraço mais ágeis e com menor custo.

O Teca tem área total de 6.107 m². Sua área de recebimento é de 731 m², com armazéns de 525 m² para cargas de importação, e 223 m² para exportação. Para a movimentação das cargas, o complexo conta com equipamentos como tratores rebocadores, empilhadeiras com capacidade de manusear até 10 t de carga e empilhadeiras patoladas com 1,6 t de capacidade, paleteiras elétricas, niveladoras de doca manuais e hidráulica, plataforma hidráulica de fosso e dollies, câmara frigorífica e câmara para produtos radioativos, resultando em uma estrutura versátil capaz de operar cargas de naturezas variadas.

Nova estratégia de mercado

Desde o ano passado, a Infraero conta com um novo posicionamento estratégico na área de logística de carga, buscando expandir o portfólio de serviços e produtos de logística integrada oferecidos pela empresa e ampliando a parceria com a iniciativa privada nos negócios. Os processos licitatórios de diversos Tecas da empresa são um passo importante dessas novas diretrizes.

Integrado a essa nova estratégia de mercado, deste o final de fevereiro, o Teca do aeroporto de São José dos Campos está sob gestão e operação da iniciativa privada, através da empresa Dawlog Logística. Além do Teca joseense, já foram concedidos à iniciativa privada os complexos logísticos dos aeroportos de Curitiba (PR), Goiânia (GO), Recife (PE) e Vitória (ES). Todos esses contratos preveem prazo de concessão de dez anos, sem investimentos vinculados por parte das empresas concessionárias.

 Desta forma, a Infraero busca permanecer alinhada às melhores práticas de mercado, mantendo a competitividade no mercado e buscando todas as oportunidades possíveis para gerar valor, reduzir custos e garantir a máxima eficiência.

Complexos logísticos da Infraero

A rede de terminais de logística de carga da Infraero possui, em seu parque tecnológico, equipamentos de última geração e moderna e completa infraestrutura para receber os mais diversos tipos de carga e garantir que sejam movimentadas e armazenadas com agilidade e total segurança. Esses terminais contam com câmaras frigoríficas, instalações para carga viva, áreas especiais para cargas valiosas, material radioativo e demais artigos perigosos.

As operações dos terminais de logística de cargas da Infraero apresentaram crescimento de 19,5%, saltando de 104,5 mil toneladas em 2016 para 124,8 mil toneladas em 2017. O destaque foi o setor de importações, com incremento de 24,6%, chegando a 85,5 mil toneladas.

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