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quinta-feira, novembro 6, 2025
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Conheça 11 experiências para fazer em Belém durante a COP30

Rotas da Bioeconomia de R$ 50 a R$ 560 buscam aproximar participantes da realidade e cadeias produtivas da Amazônia

Em poucos dias, Belém (PA) estará no centro das atenções mundiais. Durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), são esperados mais de 40 mil visitantes na cidade e, com isso, surge a necessidade de opções que permitam conhecer a região de forma autêntica, prática e protagonizada por lideranças locais, aproximando os participantes da Conferência à realidade da sociobioeconomia amazônica. Ao todo, 11 “Rotas da Bioeconomia” foram lançadas na última quinta-feira (30), em um evento no Complexo Porto Futuro, em Belém, que reuniu autoridades governamentais, integrantes da Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (ASSOBIO), empreendedores locais e empresários do trade turístico.

Entre as opções, os visitantes podem conhecer cadeias produtivas da sociobioeconomia das empresas Manioca, Da Cruz, Meu Garoto, Blaus, Da Tribu, Filha do Cumbu, Uruçun, AMZ Tropical, Cacauaré e Jucarepa, todas ligadas à ASSOBIO. Em novembro, serão mais de 450 saídas, em roteiros com duração de 1 a 7 horas e em diferentes horários, dependendo do local e da experiência. Todas as imersões serão realizadas junto aos negócios locais e que possuem, em média, 23 vagas por saída, com o investimento que varia de R$ 50 a R$ 560 por pessoa.

“Mostrar a sociobioeconomia da região Norte é valorizar o que a Amazônia tem de mais precioso: as pessoas, os saberes e os sabores da floresta. Cada produto conta uma história de sustentabilidade, cultura e vida. As rotas são essenciais porque movimentam a economia local e mantêm o valor dentro da região. Elas fortalecem produtores, criam oportunidades e fazem a floresta girar de forma sustentável”, afirma Mauro Valério, diretor da Blaus, uma sorveteria que faz parte dos roteiros.

As experiências foram criadas especialmente para o mês de novembro e para serem opções durante o evento, entretanto, ficarão como parte do legado pós-COP, sendo disponibilizadas nos próximos anos. A construção do programa foi realizada pela Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil em parceria com Cooperação Alemã, KFW, Governo do Estado do Pará, Fundação de Ação Social (FAS) e Associação dos Negócios de Sociobioeconomia da Amazônia (ASSOBIO).

“Ser escolhido pela Assobio e Governo do Estado do Pará para produzir este programa foi uma grande honra para a gente e está diretamente ligada à nossa missão de aproximar as pessoas de experiências reais, conectando, na COP, tomadores de decisão com a realidade do dia a dia da Amazônia. Reserve sua vaga e conheça de perto a força da bioeconomia!”, destaca Daniel Cabrebra, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.

Os roteiros

Há roteiros diversos e acessíveis, para diferentes disponibilidades de agenda e de bolso, como o “Entre tradição e inovação na rota da bioeconomia”, uma rota desenvolvida junto à Assobio e que é um convite para vivenciar a Amazônia com calma, escuta e sensibilidade; o “Raízes do Cumaru: a baunilha da Amazônia, da muda à mesa”, que mostra aos viajantes a importância do cumaru para a floresta; ou o “Alquimia Amazônica: a origem da cachaça com jambu”, um passeio pela plantação de jambu e a cachaçaria Meu Garoto.

“Entendemos que fazer visitas nos negócios é uma forma de aproximar e potencializar o público, seja consumindo produtos da sociobioeconomia, mas também fazendo vivências muito mais próximas da realidade, com as comunidades e nos negócios, vendo o impacto. É uma realidade aproximar o que está por trás, quem faz, a complexidade e o valor que a Amazônia tem. Com certeza as rotas são mais reais e mais profundas, porque tem a gente pertinho ali”, complementa Tainah Fagundes, conselheira da Assobio e uma das lideranças do projeto.

As experiências contam com muita história, cultura, degustações e interações, além de sempre terem um anfitrião junto e, na maioria das vezes, os próprios fundadores dos negócios locais. O investimento para participar vai de R$ 50 a R$ 560 e pode ser pago em até 12x no cartão. Há opções de grupos abertos ou experiências privativas para empresas e delegações governamentais. Para mais detalhes sobre as experiências, acesse https://www.vivala.com.br/rotas-da-sociobioeconomia

A expectativa é que todos os roteiros sigam em funcionamento após a conferência. “Manter as rotas após a COP30 é garantir que o legado continue vivo. Esses caminhos fortalecem a economia local, valorizam quem produz na floresta e mostram que o desenvolvimento da Amazônia não é um evento, mas um compromisso permanente”, finaliza Mauro.

Sobre a Vivalá 

A Vivalá é referência em programas de impacto socioambiental positivo, atendendo algumas das maiores organizações do país, com agendas de inovação, bioeconomia, tecnologia, cultura tradicional e responsabilidade social, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil. Atualmente, a Vivalá atua em 30 operações nos biomas da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, em conjunto com mais de 1.600 famílias envolvidas na operação.

Com 16 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Abeta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, entre tantos outros. A Vivalá tem uma operação 100% carbono neutro e é uma empresa B certificada, tendo a maior nota do setor no Brasil e a 7ª maior no mundo. Até o final de junho de 2025, a Vivalá já contava com mais de 6 mil clientes, além de ter injetado mais de R$ 7 milhões em economias locais por meio da compra de serviços de base comunitária. Para mais informações, acesse: https://www.vivala.com.br/

Sobre a ASSOBIO

A ASSOBIO é uma associação representativa, que reúne 126 pequenos e médios empreendimentos, que visam proteger e promover a sociobiodiversidade da Amazônia, integrando aspectos socioeconômicos e ambientais. Fundada em 2023, é resultado de um ecossistema cada vez mais importante na região e que incentiva uma economia verde, que gera emprego e renda nas cidades amazônicas. Os 126 negócios somados geram mais de R$52 milhões em renda por ano; mais de mil empregos diretos e promovem o impacto positivo em mais de 70 mil pessoas. Acesse o site: www.assobio.org

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