GOL levará para Belém mais de 50 representantes de organizações que atuam em favor de causas sociais com foco em projetos de justiça racial, apoio a comunidades indígenas, empoderamento de profissionais negros e promoção do conhecimento local
São Paulo, 30 de outubro de 2025 – Em iniciativa para promover equidade social e ambiental, a GOL Linhas Aéreas anunciou uma ação social que viabiliza, por meio do Instituto GOL, a participação de 10 organizações que atuam na temática racial na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP30). O evento global acontecerá em Belém, de 10 a 21 de novembro de 2025.
“Nosso principal objetivo é garantir que vozes historicamente sub-representadas nas discussões sobre mudanças climáticas tenham acesso e participação ativa no evento”, afirma Felipe Sobrinho, gerente de Pertencimento da GOL e diretor executivo do Instituto GOL. A iniciativa está alinhada à estratégia de Pertencimento da Companhia e com o pilar de Educação, que é o principal foco do Instituto GOL.
As organizações selecionadas foram escolhidas com base em critérios como o alinhamento com os valores da GOL e do Instituto GOL, a relevância para o tema das mudanças climáticas e o impacto de suas iniciativas, com foco especial em projetos de educação para jovens em situação de vulnerabilidade. A seleção incluiu uma avaliação de conformidade e foi formalizada por meio de instrumentos legais para garantir uma execução organizada e eficiente.
Organizações e projetos apoiados
As 10 organizações beneficiadas trabalham com pilares estratégicos que incluem justiça racial, apoio a comunidades indígenas, empoderamento de profissionais negros e promoção do conhecimento local. Conheça a atuação de cada uma delas:
• B4People: Consultoria especializada em Direitos Humanos e estratégias de ESG, que oferece consultoria a grandes empresas e é reconhecida pela sua atuação em diversidade, inclusão e responsabilidade social.
• Casa da Árvore: Levará profissionais do projeto “Territórios Conectados”, que envolve comunidades indígenas e quilombolas. Pretende divulgar suas iniciativas socioambientais para ampliar o impacto, compartilhar experiências em educação ambiental, tecnologia e mobilização social e fomentar parcerias.
• CEERT: Organização referência na promoção de equidade racial, levará sua equipe e beneficiários diretos para debates sobre liderança negra em questões climáticas.
• Instituto Bei: O objetivo da organização é apresentar os resultados do Programa Pacto pelas Jovens Quilombolas na COP30. O grupo oferece capacitação, mentoria e desenvolvimento de carreira para mulheres, povos negros e indígenas, além de bolsa-permanência e educação financeira.
• G10 Favelas: Buscará conectar líderes globais com representantes das favelas brasileiras para debater desafios locais e soluções inclusivas.
• Grupo Mulheres do Brasil: A organização promoverá evento com o tema Mulheres na COP – Educação Ambiental e Justiça Climática, voltado para mulheres, com uma perspectiva racial e com participantes do Movimento de Mulheres Indígenas e Quilombolas.
• Fundação Roberto Marinho: Promoção de eventos antes, durante e depois da COP30, ampliando a conscientização e o acesso à informação por meio de cursos, oficinas sobre relações étnico-raciais e convivência comunitária envolvendo povos indígenas, capacitação audiovisual para 25 jovens.
• Nova Escola: Viabilizará a participação de professores da rede pública para que apresentem projetos de sala de aula sobre mudanças climáticas.
• Pacto de Promoção da Equidade Social: O Pacto trabalha para consolidar ações de equidade racial no Brasil, integrando diversidade e inclusão ao desenvolvimento econômico e social.
• Voz das Comunidades: Iniciativa de jornalismo comunitário criada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para dar visibilidade às realidades, demandas e conquistas das favelas. Promove a cidadania, a inclusão e o combate aos estereótipos sobre as periferias.
Mobilidade aérea como aliada
A GOL acompanhará, durante a COP, algumas ações desenvolvidas através do apoio, documentando a jornada para mostrar como a mobilidade aérea pode ser uma aliada da justiça climática e no desenvolvimento sustentável. O conteúdo será divulgado amplamente nas redes sociais e canais da GOL, destacando o trabalho das organizações e as práticas sustentáveis da empresa, engajando o público com temas como turismo regenerativo e responsabilidade corporativa.
“Essa ação é uma oportunidade única para expandir o acesso à informação e garantir a participação de grupos essenciais nas discussões climáticas”, ressalta Felipe Sobrinho. “A iniciativa também fortalece o papel do Instituto GOL, posicionando a Companhia como um agente ativo na promoção da equidade socioambiental em um dos eventos globais mais relevantes da agenda climática”, completa.
Para facilitar o acesso a Belém durante o evento, a GOL já aumentou sua malha aérea para a cidade, passando de 6 para 24 frequências semanais. Entre pousos e decolagens, para o período de 7 a 23 de novembro de 2025 estão planejados 600 voos domésticos e internacionais da GOL – um crescimento de quase quatro vezes, em comparação com um mês de baixa temporada em Belém, e de 230%, em contraponto ao mesmo período do ano passado (7 a 23/11/2024).
Case de sustentabilidade vencedor
Além do apoio às ações de impacto social, a GOL será premiada durante a COP30 por seu projeto piloto de compensação de SAF (Sustainable Aviation Fuel), realizado em junho de 2024 pelo sistema Book & Claim de forma pioneira na América Latina. A iniciativa foi reconhecida pela SB COP – Sustainable Business COP30 em parceria com a CNI – Confederação Nacional da Indústria.
O piloto integrou o Project Runway, uma iniciativa da holandesa SkyNRG, referência em SAF, que garante tanto os requisitos de sustentabilidade quanto de rastreabilidade no processo de descarbonização da aviação.
O projeto apoiou a GOL na aquisição de 50 toneladas de SAF e consequente redução de 191 toneladas de emissões de CO2 por meio de reivindicações do combustível sustentável. Com a SkyNRG fornecendo SAF para aeroportos europeus, a abordagem Book & Claim permitiu à GOL inserir os benefícios ambientais na América Latina – região ainda sem disponibilidade de SAF físico.