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sexta-feira, julho 11, 2025
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Visto estudantil: saiba o que evitar nas redes sociais para não ser reprovado no processo

Condições exigem que perfis informados no formulário fiquem públicos até a aprovação, e conteúdo incompatível pode levar à negativa.

Os Estados Unidos anunciaram recentemente mudanças importantes no processo de solicitação de vistos para estudantes estrangeiros. A análise das redes sociais passou a ter um papel ainda mais relevante na avaliação dos pedidos dos vistos F-1 (universidades), M-1 (escolas técnicas) e J-1 (intercâmbio). Diante disso, brasileiros que desejam estudar no país devem estar atentos ao que publicam online.

A advogada de imigração Larissa Salvador, fundadora da Salvador Law, escritório com sede na Flórida especializado no atendimento a brasileiros, alerta para os riscos de manter conteúdos incompatíveis com os objetivos declarados na solicitação do visto. “Tudo o que está nas suas redes sociais pode ser usado para validar ou questionar suas intenções. É fundamental que o seu perfil digital seja coerente com o que você está dizendo no processo consular”, reforça.

Desde 2019, o formulário DS-160 passou a exigir que o solicitante informe os nomes de usuário utilizados nas redes sociais nos últimos cinco anos. Isso permite ao governo americano um mapeamento mais detalhado do perfil do candidato. Mas a principal novidade, segundo Larissa, é que agora os solicitantes estão sendo obrigados a manter seus perfis ativos e visíveis (não privados) durante todo o processo, pelo menos até a aprovação do visto.

Saiba o que evitar para não gerar suspeitas e comprometer a aprovação do visto:

  • Não desative, torne privado ou modifique o perfil fornecido no formulário durante o período de análise do visto;
  • Revise com antecedência todo o conteúdo público disponível em suas redes sociais e remova postagens que possam gerar interpretações negativas por parte do consulado;
  • Mantenha o perfil transparente e sem alterações durante o processo de análise.

Evite publicações, como:

  • Fotos com armas;
  • Imagens ou menções a drogas;
  • Associações a práticas ilegais;
  • Discursos de ódio;
  • Conteúdos que contradigam informações declaradas oficialmente ao consulado.

Para Larissa, a preparação para o visto vai muito além da documentação. “Hoje, sua presença digital é quase um reflexo do seu perfil imigratório. Não adianta dizer uma coisa para o consulado e mostrar outra nas redes. A coerência entre o que você vive, publica e declara é fundamental para evitar problemas e garantir que seu sonho americano não vire um pesadelo”, esclarece a advogada.

Sobre a Salvador Law: A empresa idealizada pela carioca Larissa Salvador tem como missão ajudar outros brasileiros que desejam conquistar o Sonho Americano por meio de soluções jurídicas. Nascida em Madureira, no Rio de Janeiro e passando boa parte da sua vida no Complexo do Alemão (RJ), Larissa ficou por dez anos em situação ilegal nos Estados Unidos por falta de informação sobre o visto e acabou descobrindo a sua vocação. Morando em Bora Raton (Florida), se especializou em direito imigratório e há 5 anos à frente da Salvador Law tem o seu trabalho reconhecido com prêmios importantes, como o Top 40 Under 40 pela National Black Lawyers Association e o título de Personalidade Feminina do Ano pelo International Business Institute. Atualmente, a empresa oferece uma gama completa de serviços, desde a orientação para obtenção de vistos de trabalho, estudo e turismo, até a regularização de status para brasileiros em situação irregular. Saiba mais em Salvador Law

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