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quinta-feira, maio 22, 2025
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Pesca esportiva impulsiona turismo e indústria náutica no mundo, e Brasil tem potencial para ser a “bola da vez”

Com forte presença em diversos países, a pesca esportiva impulsiona o turismo e a economia. Com a crescente valorização da modalidade no Brasil e a excelência da indústria náutica, o país sul-americano pode caminhar para consolidar seu potencial. O fabricante brasileiro Fishing Raptor com produção para o país e exterior é o único na modalidade “premium” para pesca esportiva.

Maio, 2025 – Pesquisas globais sobre o mercado de barcos de lazer indicam um cenário promissor e números significativos para a compra e venda de embarcações multifuncionais, que atendem tanto à prática esportiva quanto ao convívio familiar a bordo. Países com vasto conjunto de rios, lagos e represas se destacam nesse crescimento. De acordo com o recente relatório “Pesca Esportiva na América”, o setor movimenta hoje, apenas nos Estados Unidos, mais de US$ 230,5 bilhões por ano e gera 1,1 milhão de empregos, com um total de US$ 70 bilhões em salários.

Com um potencial imenso para atividades náuticas esportivas, com áreas emblemáticas como Amazônia, Pantanal, Foz do Iguaçu, Rio Araguaia, Lagos de Minas Gerais, interior de São Paulo, entre tantos outros, o Brasil movimenta em torno de R$ 1 bilhão, porém, já caminha para o desenvolvimento do setor com ampliação de infraestruturas e apoio governamental. Para Fernando Assinato, CEO da Fishing Raptor, única fabricante brasileira especializada em barcos premium multifuncionais voltados para a prática de esportes náuticos, incluindo a pesca esportiva, o Brasil tem tudo para se tornar o principal alvo mundial do turismo náutico esportivo, porém, apesar do grande sucesso da marca Fishing Raptor no país, muitas das embarcações são exportadas ao exterior como é o caso dos Estados Unidos e Austrália com um setor mais maduro.

“A pesca esportiva precisa ser incentivada de forma contínua tanto pelo governo quanto pela iniciativa privada porque já temos no Brasil um consumidor maduro que há anos aprecia essa atividade. É o caso do público do agronegócio já que a região do Centro-Oeste junto ao interior de Minas e de São Paulo são cenários excelentes para essa atividade. Porém, muitas vezes por falta de infraestrutura de apoio para a navegação, clientes acabam levando seus barcos ao exterior”, diz Fernando Assinato, presidente da Fishing Raptor.

“Embarcações como a Fishing Raptor, com casco em V profundo e moldadas em fibra de vidro, garantem acabamentos primorosos e amplos espaços, que inclui áreas específicas para armazenamento de itens esportivos de série, além de um projeto de altíssimo padrão, desenhado por especialista norte-americano, capaz de gerar alta eficiência e performance mesmo em mares agitados, excelente opção também para a pesca oceânica. Além disso, é crescente a busca de embarcações para esportes que contam com áreas de conforto para acomodar a família. Essas são algumas características da Fishing e tendências fortes em todo o mundo”, explica.

Com 8,5 mil km de litoral e 42 mil km de vias navegáveis interiores, com 80% navegáveis, segundo a Marinha do Brasil e a Acobar (Associação Náutica Brasileira), o Brasil oferece uma diversidade de ambientes, desde rios, até lagos e represas que são propícios ao esporte. Aliás, entre outubro e março, considerada a ‘temporada’ para a prática do esporte no país, segundo o Ministério do Turismo, a atividade impulsiona o turismo em diversas regiões e gera emprego e renda para comunidades locais.

A pesca esportiva de Norte a Sul do Brasil

Amazonas é referência no turismo de pesca esportiva, tanto no Brasil quanto no mundo, com destinos cobiçados como o Rio Negro e o Rio Madeira e movimenta cerca de R$200 milhões por temporada, de acordo com dados da AmazonasTur, Empresa Estadual de Turismo do Amazonas. No Pantanal, a imensidão de rios e a biodiversidade fazem da região um dos destinos mais procurados para a pesca esportiva em água doce. Já o Rio Araguaia, que banha Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, é outro destaque da pesca esportiva no Brasil, famoso pela captura de tucunarés, um dos peixes mais valorizados por quem pratica o esporte.

No estado de Goiás, segundo o governo estadual, os torneios de pesca esportiva apoiados em 2024 geraram um impacto econômico de R$ 7,3 milhões e atraíram cinco mil turistas. Já no Mato Grosso, a pesca esportiva movimenta atualmente cerca de R$ 500 milhões por ano, com projeção de crescimento para R$ 2 bilhões nos próximos cinco anos, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT).

O estado de São Paulo também aposta na pesca esportiva como vetor de desenvolvimento. Com mais de 4.200 km de rios navegáveis, 880 km de linha costeira e grandes represas, São Paulo implementou um plano estratégico de turismo náutico com a aplicação de R$ 50 milhões, pelo Governo para a implantação de 60 estruturas náuticas até 2033, sendo 21 até 2026, que deve elevar a economia do turismo náutico de R$ 6,3 bilhões para R$ 21 bilhões no período, de acordo com o InvestSP, Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade.

Além disso, o Lago Paranoá, em Brasília, com 48 km² de área, e o Lago de Itaipu, no Paraná, têm ganhado protagonismo como polos de pesca esportiva e turismo. No Paraná, os investimentos também são expressivos. No final do ano passado, o governo anunciou cerca de R$ 250 milhões para a criação de novas estruturas náuticas, somando-se às entregas recentes de sete rampas de acesso, 67 píeres flutuantes e 125 km de estradas para ampliar o acesso náutico.

Já em Santa Catarina, o estado é considerado o principal polo náutico do Brasil por responder por 50% da produção nacional e por 90% das exportações de embarcações do país, de acordo com a Associação Náutica Acobar.

“Ainda existe uma cultura forte em torno dos barcos de alumínio para pesca, mas temos mostrado que lanchas de fibra de vidro com projetos específicos e de alta resistência oferecem uma experiência superior. Além da robustez e da segurança, proporcionam mais espaço, ergonomia e um nível de sofisticação que eleva a experiência da pesca esportiva e do lazer a bordo”, completa.

Atualmente, a Fishing Raptor oferece embarcações que chegam a 51 pés, como os modelos da linha Super Sport, que unem sofisticação, velocidade e alto desempenho. Com acabamento detalhado, tecnologia de ponta e design pensado para o lazer e a prática esportiva, os barcos da marca são amplamente procurados tanto por clientes brasileiros quanto internacionais.

Um dos modelos mais procurados no Brasil para a prática do esporte é a Fishing 260 Center Console, que une desempenho, estabilidade e praticidade. Com 8 metros de comprimento, capacidade para até 8 passageiros e motorização que pode variar de 150hp a dois motores de 115hp, o modelo é ideal para quem busca um barco versátil para rios, lagos e mar aberto.

Sobre a Fishing Raptor

Localizada em Santa Catarina, a Fishing Raptor é a principal fabricante de lanchas de lazer e esportes náuticos do Brasil, com modelos de 26 a 51 pés. As embarcações seguem rigorosos padrões internacionais de qualidade e segurança.

Mais informações: www.fishing.com.br | @fishing_raptor

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