O reflexo da crise política e econômica em nosso segmento, poderia até ser pior, mas, sem dúvida não me recordo de na nossa história de momento que se compare ao atual.
Por trabalhar no turismo, agindo nos segmentos de lazer, corporativo e também de eventos, creio que o segmento que menos sofreu foi o de lazer.
Em alguns momentos o nacional em outros períodos o internacional variam de acordo com a sazonalidade e também ás ações por parte dos fornecedores e com isto temos uma resposta dos consumidores, mas que nem sempre é a esperada, mas sempre existe uma resposta.
Principalmente as ações dos empreendimentos hoteleiros, cias aéreas, navios e respectivos destinos agem de forma mais agressiva para atingirem suas metas, muitas vezes alcançadas, porém com muito mais esforço, ao passo que nem sempre todos as alcançam.
Reflexo esse que resulta em demissões de profissionais do turismo, bem como dos demais segmentos, e que interferem diretamente nos resultados de nosso segmento.
Pessoalmente acredito em uma reação modesta, devido ao fato de que não somos vistos como gênero de primeira necessidade, podendo viagens serem adiadas, reuniões reduzidas e da mesma forma nos eventos, causando impacto em toda uma cadeia produtiva no turismo.
Abaixo relaciono alguns pontos que julgo serem os mais críticos para um novo momento:
- A tributação afeta de forma negativa os resultados em nosso segmento, isso tem de ser revisto.
- A alta do dólar afeta nos destinos nacionais e internacionais.
- A definição política poderá permitir que tenhamos chances de nos planejarmos e nos posicionarmos para que clientes e fornecedores possam extrair o melhor dessa relação sem que haja desequilíbrio.
Índio Rosa
Fidelity Hotéis