Washington, 16 jan (EFE).- A companhia americana Boeing assegurou nesta quarta-feira que a segurança dos passageiros é sua “máxima prioridade” e se comprometeu a colaborar com a Agência Federal de Aviação (FAA, em inglês) dos Estados Unidos depois que o organismo suspendeu temporariamente os voos do modelo Boeing 787 Dreamliner por conta de vários incidentes.
A empresa divulgou que trabalhará com a FAA para “buscar respostas da forma mais rápida possível”, segundo indicou seu presidente, Jim McNerney, através de um comunicado.
Por enquanto, houve dois incidentes por problemas de superaquecimento de baterias de lítio, motivo de um pouso de emergência feito na quarta-feira por um avião da japonesa All Nippon Airways (ANA).
McNerney assegurou que a companhia está trabalhando “contra o relógio” com os clientes e diversas autoridades reguladoras, assim como com a investigação da FAA.
O executivo demonstrou “confiança” em que o modelo 787 é “seguro” e garantiu que a empresa dará todos os passos necessários “para garantir aos nossos clientes e aos viajantes a segurança dos 787 e o retorno de suas operações”.
Os problemas do novo Dreamliner se multiplicaram nos últimos dias, com dois incidentes vinculados às baterias e outros quatro relacionados a problemas ainda indeterminados.
As companhias aéreas ANA e Japan Airlines já anunciaram a cessação das operações dos 787 até que sejam averiguados os incidentes referentes a esse modelo.
No fechamento de Wall Street nesta quarta-feira, as ações da Boeing caíram 3,38%. Depois do anúncio da decisão da FAA, os papéis caíram mais 2% nas operações eletrônicas posteriores ao fechamento. EFE