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quinta-feira, janeiro 9, 2025
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Aumento de queimaduras por águas-vivas preocupa no litoral gaúcho

A combinação de temperaturas altas e proliferação de espécies marinhas eleva o número de casos, chegando a 18 mil apenas este ano

O litoral gaúcho registra um aumento expressivo no número de queimaduras causadas por águas-vivas. O Corpo de Bombeiros já contabilizou mais de 18 mil ocorrências desde o final de dezembro, em contraste com 5,1 mil registradas no início da temporada anterior. Esse número alarmante é atribuído, por especialistas, às temperaturas elevadas no oceano e à proliferação dessas espécies marinhas, fenômenos que podem estar associados às mudanças climáticas e ao desequilíbrio ambiental.

As queimaduras de segundo grau, comuns em casos de contato com águas-vivas, causam danos profundos à pele, atingindo tanto a epiderme quanto a derme. Essas lesões frequentemente resultam em bolhas, dores intensas e risco de infecção, exigindo atenção e tratamento imediato.

Nesse cenário, a enfermeira Andrezza Barreto recomenda o uso da Membracel, um produto desenvolvido pela Vuelo Pharma, que tem se destacado como uma solução eficaz para queimaduras de segundo grau, sejam elas de origem biológica ou química, como as provocadas por águas-vivas. “A membrana alivia a dor logo após a aplicação, acelera a regeneração da pele e protege a área exposta, reduzindo significativamente as chances de complicações”, explica Andrezza.

Ela orienta que, ao sofrer uma queimadura, a pessoa deve sair imediatamente da água e lavar a área afetada com água do mar, evitando o uso de água doce, que pode intensificar os sintomas devido à liberação de mais toxinas pelos tentáculos. Em situações que envolvam lesões abertas, como o rompimento de bolhas (o que pode ser necessário), o uso da Membracel é indicado, devendo esse procedimento ser realizado sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.

Com a chegada do verão e o aumento do fluxo de pessoas nas praias, autoridades e especialistas reforçam a importância de buscar atendimento médico diante de ferimentos causados por águas-vivas. Isso é fundamental para prevenir reações alérgicas e possíveis complicações decorrentes da absorção de toxinas pela pele. Além disso, campanhas de conscientização sobre primeiros socorros e prevenção podem auxiliar na redução do impacto desses acidentes no litoral.

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