A catedral medieval de 860 anos, um símbolo da França e de Paris, foi meticulosamente restaurada, com uma nova torre e abóbada de nervuras, seus arcobotantes e gárgulas de pedra esculpida
A Catedral de Notre-Dame de Paris, na França, reabriu suas portas neste sábado (7), cinco anos e meio após ter sido arruinada por um incêndio devastador que destruiu sua torre e teto e fez desabar toda a obra-prima gótica em minutos.
A catedral medieval de 860 anos, um símbolo da França e de Paris, foi meticulosamente restaurada, com uma nova torre e abóbada de nervuras, seus arcobotantes e gárgulas de pedra esculpida, além das decorações de pedra branca e ouro, brilhando mais do que nunca.
Na noite de 15 de abril de 2019, parisienses que correram para o local e telespectadores em todo o mundo assistiram pela TV, perplexos, enquanto a torre e o teto da catedral desabavam em um incêndio violento que ameaçava as principais torres do sino e toda a estrutura, que escapou por pouco da destruição.
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“O planeta foi abalado naquele dia”, afirmou o presidente da França, Emmanuel Macron, antes da cerimônia de abertura. “O choque da reabertura será – eu acredito e quero acreditar – tão forte quanto o incêndio, mas será um choque de esperança.”
A catedral
A primeira pedra da catedral foi colocada em 1163, e a construção continuou por boa parte do século seguinte, com grandes restaurações e adições feitas nos séculos XVII e XVIII.
Victor Hugo ajudou a tornar a catedral um símbolo de Paris e da França, quando a usou como cenário para seu romance de 1831, “O Corcunda de Notre-Dame”. Quasimodo, o personagem principal, foi retratado em filmes de Hollywood, uma adaptação animada da Disney e em musicais.
Tanto dinheiro foi investido para a reforma de todo o mundo – mais de 840 milhões de euros, de acordo com o gabinete de Macron – que ainda há fundos sobrando para mais investimentos no edifício.
A Igreja Católica agora espera que a catedral receba cerca de 15 milhões de visitantes por ano.
Fonte: Infomoney