Exemplo e apoio da liderança, área de Responsabilidade Social e uma cultura que valoriza as pessoas são o que movem 7 mil voluntários da companhia. Neste ano, já são 100 mil horas dedicadas a mais de 500 ações pelo país
Conheça esse trabalho com a história de Nathália Dias Oliveira (veja imagens aqui), agente de aeroporto de VCP, e uma das mais atuantes
Na última tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, a Azul, companhia mais sustentável do país, segundo a ANAC, conseguiu levar aos gaúchos desabrigados quase 3 mil toneladas de doações. E essa ajuda humanitária não foi possível apenas pela mobilização de suas aeronaves, ajustes de malha, redirecionamento de operações ou parcerias, que garantiram o transporte desse volume tanto pelo ar quanto por mar e terra.
Foi todo o trabalho necessário de bastidor na divulgação da campanha, na coleta, na separação e na montagem das embalagens, por exemplo, que fez a diferença. Foram as horas dedicadas dos Tripulantes da Azul em todo o Brasil que transformaram toda boa vontade em ação. E tem sido assim há 10 anos.
A cultura focada no social e nas pessoas – e que nasceu com a companhia – foi o primeiro passo para a criação do Programa Voluntariado Azul e o incentivo para o crescimento anual nesta última década dos interessados em vestir, literalmente, a camiseta de Voluntário.
Hoje, já são 7 mil voluntários, de todos os cargos, funções e áreas, que se mobilizam e garantem a participação da Azul não apenas em momentos de crises enfrentados pelos brasileiros, mas em projetos, campanhas e ações sociais espalhados por todo o Brasil. Só neste ano, até o momento, foram 100 mil horas dedicadas a mais de 500 iniciativas que impactaram positivamente cerca de 150 mil pessoas.
Exemplo que inspira
Entre os rostos mais conhecidos e presentes nesses momentos, está Nathália Silva, agente de aeroporto, na base de Viracopos, que completa 35 anos de idade mês que vem, está há 13 anos na Azul – e há 7 deles se dedica ao Voluntariado.
Atualmente, líder regional do Voluntariado Azul, em Campinas e região de São Paulo, Nathália é figura conhecida nos registros que enriquecem, ano a ano, a plataforma de comunicação interna sobre o programa, que tem o objetivo de avisar e atualizar os Tripulantes sobre iniciativas e resultados.
Quem acompanha sabe. Ela esteve na liderança da coordenação das doações para o sul, que partiram do Terminal de Cargas (TECA) de VCP – usando todo o conhecimento adquirido em uma de suas primeiras atuações: na ajuda humanitária que a Azul participou em 2019, na época do acidente em Brumadinho, em Minas Gerais. Nathália também esteve, com o apoio da companhia, em mutirão no interior de Goiânia, que pintou e entregou casas para a comunidade. Ela também estava em um bairro de periferia paulistano, com os voluntários-Tripulantes, quando foi realizada a instalação de postes de iluminação nas ruas mais escuras da região.
Sem contar suas participações mais pontuais e simples, mas que não deixam de mudar vidas. É o caso da organização de rifas para ajudar algum colega, da garantia do Natal Solidário para uma comunidade local, da arrecadação de roupas para uma campanha de inverno ou mesmo da atitude de encabeçar uma fila para doação de sangue.
A equipe de Responsabilidade Social acredita que Nathália tenha participado ativamente ou coordenado, ao menos, uma centena de ações sociais pelo país. A agente de aeroporto nunca contabilizou, mas tem orgulho de ter aprendido muito, ensinado também e colaborado para mudar muitas histórias pelo Brasil.
Apoio fundamental da Azul
Para quem acha que o fato de Nathália ser solteira e não ter filhos é o segredo de se ter tempo para não apenas cumprir o seu trabalho na Azul, mas também de se dedicar aos outros, ela faz questão de lembrar: “Há várias formas de ajuda e uma delas, com certeza, você consegue encaixar na sua agenda. Pode doar uma quantia em dinheiro ou em produtos, fazer uma visita em um asilo, ensinar uma criança a tocar um instrumento. Cada um tem a sua forma e o seu jeito de ajudar. E eu e o grupo de voluntários estimulamos isso”, orgulha-se.
Ela acredita que a fórmula para qualquer pessoa conseguir transformar essa chamada “boa vontade” em ação tem, sim, a ver com disciplina e organização, mas principalmente com incentivo, apoio e exemplos de outras pessoas. Se esses “ingredientes” vierem do gestor e da empresa onde se trabalha, melhor ainda. É só começar.
Nathália conta que saber a importância que, de fato, seu gestor, os diretores e toda a liderança da Azul dão ao Programa de Voluntariado sempre a deixou confortável e segura para participar das ações. “Não fosse assim, eu não teria flexibilidade para reorganizar meus horários ou mesmo viajar, quando necessário, para poder ajudar as comunidades de outras cidades do país”, exemplifica.
Ela também cita a inspiração que todos recebem vindo de ações e não apenas do discurso dos líderes. É o caso do trabalho voluntário conhecido dos executivos da Azul, como as aulas de inglês que John Rodgerson, o CEO da companhia, oferece de forma gratuita e semanalmente, fora da empresa, para alunos de todas as idades.
Foi um líder em especial, aliás, que a inspirou diretamente. Ela decidiu se candidatar a líder regional do Voluntariado graças a um e-mail de incentivo e bem convincente de Antonio Dibai. Hoje, ele é diretor de Pessoas na Azul, mas, na época, atuava como gerente-geral do Aeroporto de Viracopos.
“Esse chamado era o que faltava para eu começar a colocar em prática os meus sonhos como voluntária”, explica Nathália, que é reconhecida pelo Dibai como uma líder ativa e colaboradora direta por ter colocado a base de VCP, diversas vezes, em primeiro lugar, na lista TOP 10 do Voluntariado Azul – uma premiação interna que reconhece esse trabalho nas bases.
“Fico feliz por saber que tive alguma colaboração nessa escolha da Nathália. Ela é realmente uma voluntária atuante, líder, e nos orgulha a cada ano. Também fico orgulhoso pelo Programa Voluntariado Azul estar inspirando muita gente e ter atingido a marca de 7 mil voluntários nesses 10 anos. É a prova de que estamos todos, juntos, trabalhando muito para manter e ampliar um ambiente de trabalho que favoreça não apenas a alta performance, mas reforce nossos valores e garanta o bem-estar de cada Tripulante”, conclui Dibai.
Se depender da companhia, da Nathália e de todos os voluntários da Azul, há muito mais a ser feito e a ser comemorado. A agente de aeroporto conta que a mais recente iniciativa de que participou pode até colaborar com a descoberta de mais uma Beatriz Souza, uma das nossas medalhistas de ouro nas Olimpíadas de Paris.
Nathália e a Azul foram convidados a apoiar o Projeto Há Esperança em Campinas/SP, que resultou na revitalização de um espaço onde foi montado uma área de esportes. Além da revitalização, a Azul doou os tatames para as aulas de judô. Por mais voluntários, por mais Beatriz e Nathalia no Brasil.
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