Novotel Porto Alegre Aeroporto foi reaberto na última segunda-feira, 24/6, enquanto ibis Porto Alegre Assis Brasil e ibis Porto Alegre Aeroporto devem retomar suas atividades até 15 de julho
Pouco mais de 45 dias depois das chuvas que tomaram o Rio Grande do Sul, a Atrio Hotel Management faz um balanço de sua operação no Estado que, historicamente, representa cerca de 20% dos negócios da companhia.
Aleandro Lemos, foto divulgação.
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Responsável pela gestão de 12 hotéis no estado, cinco deles atingidos diretamente pelas cheias, a empresa confirma a operação de 10 hotéis e a finalização do planejamento para reabertura dos dois empreendimentos que seguem fechados e em fase final de avaliações técnica e comercial para retomada das atividades. “Nós não vamos abrir mão da segurança em nossas operações. Isso significa que passada a fase do retorno para as unidades, após a água baixar, entramos na fase de avaliação das perdas, limpeza e planejamento da recuperação e reabertura. Um dos principais desafios foi o acesso aos hotéis e também à própria cidade”, diz Aleandro Lemos, gerente Sênior de Operações da Atrio Hotel Management para a região Sul.
Embora atuando com taxa de ocupação em níveis mais baixos do que a média regular, Lemos complementa que a reabertura dos hotéis é fundamental para contribuir com a recuperação do Rio Grande do Sul. “A hotelaria é essencial nessa retomada. E o povo gaúcho, reconhecido pelo seu espírito de luta, demonstrou claramente isto, se unindo para que as coisas voltem à normalidade o mais breve possível”, diz.
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Neste sentido, o executivo confirma a reabertura do Novotel Porto Alegre Aeroporto na última segunda-feira, 24 de junho, e destaca que a Atrio trabalha com a previsão de que os dois empreendimentos ainda fechados retomem suas operações até 15 de julho. Eles são o ibis Porto Alegre Assis Brasil e o ibis Porto Alegre Aeroporto, que devem retomar suas atividades na primeira quinzena de julho. “A reabertura do aeroporto Salgado Filho é parte fundamental da recuperação do estado de forma ampla e completa, considerando, além das taxas de ocupação hoteleira e da pujante indústria do turismo, todos os demais setores que integram a economia, cultura, saúde, educação e sociedade, de modo geral”, diz. O executivo reforça que, embora o momento ainda seja desafiador, a cidade muda de fase todos os dias. “O Rio Grande do Sul está aberto e é preciso que as pessoas mantenham ou reprogramem suas viagens. Mais do que isso, que elas sejam incentivadas a viajar para o destino”.