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sexta-feira, novembro 22, 2024
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ABAV Nacional comenta tarifas praticadas durante realização da Copa do Mundo

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Principal evento do planeta, a Copa do Mundo representará, em 2014, a oportunidade do Brasil se destacar e despontar como destino turístico no cenário internacional. Entretanto, seguindo a tendência que normalmente acompanha a realização de megaeventos, os preços praticados pelos meios de hospedagem e companhias aéreas, por exemplo, sobem em resposta à inexorável lei da oferta X demanda.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), atraídos sobretudo pela Copa, turistas estrangeiros devem injetar US$ 9,2 bilhões (algo em torno de R$ 22 bilhões) na economia nacional, o que representa crescimento de 38,2% em relação ao verificado em 2012 (R$ 15,6 bilhões).

Embora o torneio da FIFA seja realizado no período de alta temporada no Hemisfério Norte e de férias escolares no Brasil, as possibilidades de viagens nacionais e internacionais disponíveis para os meses de junho e julho de 2014 incluem opções atrativas para os consumidores. “Hoje, mais do que nunca, é importante que os agentes de viagens alertem seus clientes sobre as vantagens da compra antecipada. O mercado oferece opções de pacotes com até dez parcelas para pagamento sem juros. Quanto mais próximos estivermos dos jogos do torneio, maior a probabilidade dos preços subirem”, alerta Leonel Rossi, vice-presidente de Relações Internacionais da ABAV Nacional.

A entidade aproveita a oportunidade para ressaltar que a compra por meio de um agente de viagens associado garante ao consumidor tarifas negociadas de valor reduzido, principalmente devido ao volume de vendas acumuladas pela rede de agenciamento e operações turísticas. “Na prática, se o cliente for comprar separadamente os mesmos meios de transporte, hospedagem e serviços agregados em um pacote turístico, pagará de 30% a 40% mais”, reitera o dirigente.

Segundo a ABAV, a elevação do valor dos pacotes reflete as tarifas das passagens aéreas, diárias hoteleiras, serviços de transfer, assistência-viagem, city tours e ingressos para parques e shows, entre outros itens. “Como a maioria dos segmentos envolvidos parametriza seus preços de maneira variável (yeld management), é previsto que megaeventos como a Copa do Mundo interfiram naturalmente no setor e minimizem o período de baixa temporada”, comenta Rossi.

Apesar de compreender o porquê dos preços elevados, o dirigente protesta contra preços abusivos, fator que o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACOM), procura combater. “É um despropósito que um hotel exija de um hóspede que vai se hospedar por apenas uma noite o pagamento mínimo de sete diárias, pacote formatado para atender à demanda da Copa”, argumenta. “Devemos trabalhar nossa capacidade de explorar o turismo, não o turista”, defende Antonio Azevedo, presidente da ABAV Nacional.

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