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sábado, novembro 23, 2024
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Após furtos, orla da Zona Sul do Rio vai receber delegacia móvel

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Polícia Militar e Guarda Municipal devem aumentar o efetivo na orla.
Na quarta-feira (20), 15 pessoas foram levadas para a delegacia.

O governo do Estado do Rio de Janeiro prometeu instalar uma delegacia móvel na orla da Zona Sul do Rio após os episódios de furtos. Segundo o tenente coronel Luiz Otávio da Rocha Lima, comandante do 23º Batalhão, uma reunião vai reavaliar se a quantidade de agentes que patrulham a região está suficiente. Na sexta-feira (22), a Polícia vai informar o local em que a unidade ficará localizada.
O feriado do Dia da Consciência Negra foi de sol e praias lotadas, mas os cariocas tiveram um dia tenso, com muita confusão nas areias. Cento e oitenta agentes patrulhavam a orla, mas a equipe do Bom Dia Rio flagrou três arrastões em apenas um trecho do Leblon.

Para resolver o problema que está recorrente, uma reunião com os policiais que patrulhavam a praia na quarta-feira (20) e o comando vai tentar identificar os pontos mais críticos da orla. Segundo um balanço da Polícia Militar, 15 pessoas foram levadas para a delegacia e oito foram autuados por roubo, tentativa de roubo e desacato a autoridade.

“Vamos reavaliar. Hoje temos uma reunião com os oficiais que trabalharam ontem e entendendo a real necessidade de um aumento certamente será solicitado e atendido para que a gente possa contemplar toda a orla”, disse o tenente coronel Luiz Otávio da Rocha Lima.

Ainda segundo o tenente coronel Lima, homens fardados fazem o patrulhamento no calçadão e da areia. Existem na areia também agentes sem farda para monitorar possíveis grupos que possam fazer delitos.
A Guarda Municipal informou que vai ter um reajuste no número de homens atuando na orla do Rio; serão 400 ao todo – 140 apenas nas regiões do Arpoador, Ipanema e Leblon.

Em três horas que a equipe do Bom Dia Rio ficou em um trecho da Praia do Leblon, foram três tumultos. Os policiais precisaram sair pelas ruas atrás do menor de idade suspeito de participar de um arrastão na areia. Houve correria em um dos pontos da praia.

“Eu fui assaltado. Quem foi não dá para ver, junta uma massa de cinco, seis segurando o meu braço”, contou o estudante Matheus de Andrade.

“Eles arrebentaram o meu cordão, mas na hora eu percebi, segurei e aí eles não conseguiram levar nada”, disse a estudante Ana Souza.

“Até mais cedo estava bom, passou de 11h começou a ficar pesado”, falou o assistente social Edson Souza.

No Arpoador, os arrastões flagrados durante o feriado da Consciência Negra, se repetiram, mesmo com o reforço no policiamento; eram 260 policiais militares e 140 guardas municipais na orla da Zona Sul. Apesar da quantidade, os banhistas ainda se sentiram inseguros.

“A gente fica apreensiva. Você está andando e de repente você vê aquele movimento e você não sabe o que você faz. Você entra no primeiro lugar que você acha seguro, mas é estranho”, disse a professora Alessandra Santana.

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