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quinta-feira, março 13, 2025
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Aeroporto do Recife estreia serviço de entregas expressas no Terminal de Cargas, inédito no Nordeste

  • Encomendas internacionais passarão pelos procedimentos de alfândega no aeródromo, serviço antes concentrado na região Sudeste do país
  • Novo empreendimento vai reduzir em mais de 50% o tempo de entrega de produtos nas regiões Norte e Nordeste
  • Expectativa da empresa de logística que executará o trabalho é de processamento de três mil pacotes por mês
Serviço até então inédito no Nordeste e no Norte do país passa a ser oferecido no Aeroporto Internacional do Recife. Operações de courier, com desembaraço alfandegário de encomendas importadas, vão beneficiar as duas regiões 

11 de março de 2025

Em mais um passo importante para aprimorar a oferta de serviços nos aeroportos, a Aena e a Pac Log inauguram no Recife o primeiro empreendimento de courier do Norte e Nordeste. Modalidade ágil e segura de transporte aéreo internacional de pequenas cargas, a novidade garante mais rapidez na distribuição de mercadorias importadas por meio de compras online. O atendimento, que inclui os procedimentos aduaneiros para liberação dos produtos pela Receita Federal, é realizado pela empresa de logística PHX no Terminal de Cargas Internacional do Aeroporto do Recife (Teca-REC), gerido pela Pac Log.

Antes da chegada do courier no Recife, o recebimento e o desembaraço de encomendas internacionais estavam concentrados na região Sudeste do país, de onde o material seguia para o destino final. Agora, o novo serviço vai agilizar as entregas especialmente para os consumidores das regiões Norte e Nordeste, incluindo pessoas físicas e jurídicas. Estima-se a redução de mais de 50% do tempo atual para liberação das remessas expressas, em uma iniciativa com potencial para impulsionar o comércio e a economia da região.

A expectativa inicial é que sejam processados três mil pacotes mensalmente, mas o Teca-REC já possui capacidade para atender ao crescimento da demanda. Entre os produtos mais comumente enviados em remessas expressas, estão documentos, equipamentos eletrônicos e peças de pequeno porte. Um diferencial dessa modalidade de importação é que os artigos podem ser transportados em voos comerciais regulares, sem depender de aeronaves cargueiras.

O Aeroporto Internacional do Recife é o quinto do país e o primeiro do Nordeste em transporte de cargas. Espera-se que a chegada do serviço de courier amplie as potencialidades do terminal para a movimentação de mercadorias, uma vez que esse mercado no Brasil é estimado em US$ 3,17 bilhões, segundo dados de 2024 da consultoria Mordor Intelligence. “A Receita Federal tem desenvolvido uma excelente parceria com nosso Teca para que se torne uma referência no Nordeste. Com essa conquista, o Recife se firma ainda mais como um polo logístico estratégico, aumentando sua relevância no cenário nacional e reforçando o compromisso com a modernização e o desenvolvimento da cadeia de suprimentos no Brasil”, destaca o diretor Comercial da Aena Brasil, Juan José Sánchez.

O diretor de Operações da Pac Log, Jean Pablo da Costa, revela que a oferta do courier era um desejo antigo. “Este projeto era um sonho. Vamos tornar o terminal do Recife o hub da remessa expressa das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Estamos muito felizes com o sucesso da primeira operação”, comentou Jean Pablo, após o processamento dos primeiros artigos.

Para Ricardo Barbosa, diretor Operacional da PHX, o serviço promete trazer novas oportunidades para diversos setores, fortalecendo a infraestrutura logística regional e contribuindo para o crescimento econômico não só do estado de Pernambuco, mas de todo o Norte e o Nordeste. “É um marco super relevante trazer para a região um serviço que permite às pessoas comprarem produtos internacionais e receberem num tempo mais curto, o que hoje só é possível para os moradores do Sudeste do país”, detalhou.
 


Sobre a Aena Brasil
Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, maior operadora aeroportuária do mundo, responsável pela gestão de 79 aeroportos e dois heliportos em seis países. A companhia também é líder no Brasil, onde administra 17 aeroportos em nove estados, respondendo por 20% da malha aérea nacional e pela operação de Congonhas, o segundo maior em embarques e desembarques. Em 2024, seus terminais movimentaram mais de 438 milhões de passageiros, sendo 309 milhões na Espanha e 43 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os aeródromos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS) e Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12), Jamaica (2) e Colômbia (1).

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