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terça-feira, março 4, 2025
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O ritmo perfeito: Gabriela e Érica harmonizam o CCO da Azul e a bateria da Unidos de Vila Maria

Assim como a bateria é o coração de uma escola de samba, o Centro de Controle de Operacional (CCO) da Azul é o coração das operações de uma companhia aérea
São Paulo, 28 de fevereiro de 2025 – Dentro do Centro de Controle de Operacional (CCO) da Azul, o ritmo nunca pode parar. É ali, no coração da companhia, que Gabriela Souza Macedo, 27 anos, e Érica Lins Pereira, 28, fazem parte da engrenagem que conecta milhares de pessoas pelos céus do Brasil e do mundo. Fora do trabalho, elas vivem uma paixão que pulsa no mesmo ritmo: ambas são ritmistas na bateria da Unidos de Vila Maria, escola de samba onde o ritmo e a harmonia também são essenciais para o sucesso do desfile. Unidas pelo samba e pela aviação, Gabriela e Érica são prova viva de que paixão e trabalho em equipe podem transformar vidas — tanto na avenida quanto nos bastidores de uma companhia aérea.
Duas paixões que decolaram juntas
Gabriela entrou na Azul há dois anos e meio, em setembro de 2022, inicialmente na área de projetos e processos dentro do CCO. Sua trajetória ganhou um novo rumo quando, em novembro de 2024, assumiu a coordenação do planejamento operacional, sendo responsável pela malha aérea de sete dias antes do voo até o dia anterior à decolagem. “Me formei em Engenharia de Produção. Eu sempre trabalhei em chão de fábrica, atuava como coordenadora em empresas de logística, nunca imaginei que poderia trabalhar em uma companhia aérea. Quando vi a vaga na Azul, senti como se tivesse me preparado a vida toda para essa vaga”, conta.
No mesmo ano, Gabriela realizou outro sonho: integrar a bateria da Unidos de Vila Maria, tocando agogô. “Meu caminho com a Azul e o Carnaval começou a se entrelaçar. Meu primeiro desfile na bateria foi logo após eu entrar na Azul. Foi como se as duas coisas tivessem decolado juntas”.
Érica, por sua vez, chegou à Azul em fevereiro de 2024, após trabalhar em uma agência de comunicação. Ela integra o time de Estratégia e Inovação do CCO, onde é responsável por ações internas e suporte estratégico ao CCO. “Nunca imaginei que pudesse trabalhar em uma companhia aérea. Me formei em Publicidade e Propaganda, fiz pós em Comunicação Organizacional e Relações Públicas, mas na minha mente, achava que trabalharia para sempre em agências de comunicação. Quando entrei, parecia que Deus tinha preparado tudo para esse momento. Hoje, sou completamente apaixonada por trabalhar aqui”, diz. Na bateria, Érica toca chocalho e destaca que o instrumento exige precisão e sintonia, habilidades que ela leva também para o trabalho no CCO.
As duas se conheceram nos ensaios da Unidos de Vila Maria, mas a amizade se fortaleceu na Azul. “Eu estava com processo seletivo aberto para uma vaga na minha área e, por acaso, a Érica estava no quartinho da bateria e ouviu a conversa. Ela se candidatou e, para nossa felicidade, passou!”, relembra Gabriela. “A gente toca instrumentos diferentes, mas seguimos na mesma sintonia, tanto na bateria quanto no CCO”.
Ser mulher na bateria e no CCO
Os desafios de ser mulher em espaços predominantemente masculinos não são desconhecidos para Gabriela e Érica, tanto no CCO quanto na bateria. “Quando comecei na bateria, diziam que mulheres só podiam tocar chocalho ou agogô. Mas eu toco agogô porque amo, não por ser um instrumento associado às mulheres”, afirma Gabriela. Ela também sente orgulho de ver que o CCO da Azul está mudando: “Ainda é um ambiente com mais homens, mas cada vez mais mulheres estão conquistando espaço. É inspirador ver uma mulher como Bianca Penelas, nossa diretora, liderando o CCO”.
Para Érica, o início na bateria também foi desafiador. “Como meu irmão era Diretor, muita gente achava que eu só tinha entrado por isso. Tive que me provar, me esforçar ainda mais para mostrar que estava lá pelo meu talento.” Já no CCO, ela encontrou apoio desde o início. “Minha Coordenadora e meu Gerente sempre me deram suporte. Aqui, sinto que faço parte de uma família”.
Assim como a bateria é o coração da escola, o CCO é o coração da operação que tem como maestra, Bianca Penelas. Carioca, apaixonada por Carnaval, vive em São Paulo há 16 anos, é a diretora que rege essa grande engrenagem e garante que o ritmo nunca pare. “O CCO é o coração da nossa operação, aqui também temos que estar alinhados, ter harmonia, ritmo e cadência, para fazer essa grande engrenagem rodar. Ver mulheres como a Gabriela e a Érica na harmonia e na cadência aqui dentro é um orgulho enorme. Elas mostram que, com paixão e trabalho em equipe, nem o céu é o limite.”
Comparações entre samba e aviação
Gabriela e Érica veem muitas semelhanças entre o trabalho no CCO e o papel da bateria no desfile de Carnaval. “No CCO, cada setor precisa estar sincronizado para que os voos decolem e aterrissem no horário. Na bateria, é a mesma coisa: cada instrumento precisa estar em harmonia para que o desfile aconteça. Somos todos parte de uma grande engrenagem”, compara Érica. Gabriela complementa: “Na bateria, buscamos a nota 40; no CCO, é a pontualidade e a excelência operacional”.
A rotina intensa e o sentimento de união também são pontos de semelhanças entre as duas áreas. “Se estamos no meio de uma contingência no CCO, olhamos uns para os outros e dizemos: ‘Vamos? Vamos!’. É a mesma coisa no Carnaval, quando nos preparamos para entrar na avenida. É emocionante ver todos unidos por um objetivo comum”, explica Érica.
Orgulho e conquistas
Gabriela tem muitos motivos para se orgulhar. Como coordenadora, ela sente que agora serve de inspiração para outras mulheres. “Eu nunca imaginei que trabalharia na aviação, muito menos que seria coordenadora. Isso é uma conquista enorme para mim”. Na bateria, um dos momentos mais marcantes foi conquistar quatro notas 10 no desfile. “Tanto na Azul quanto no samba, sinto que faço parte de algo maior. É gratificante”.
Para Érica, o maior orgulho na bateria foi ver crianças que ela ensinou na escolinha tocando ao seu lado. “Formá-las como ritmistas e como pessoas é uma conquista enorme para mim”. Já no CCO, ela sente que seu trabalho impacta diretamente a operação. “Seja um comunicado, uma ação de cultura ou a ajuda no design de um painel, sei que tudo faz a diferença. É incrível ver o quanto posso contribuir”.
Duas histórias, um único enredo
Entre aviões, agogôs e chocalhos, Gabriela e Érica encontraram um propósito comum: serem parte essencial de algo que move pessoas, seja no céu ou na avenida. “A bateria é o coração da escola de samba, assim como o CCO é o coração da Operação da Azul. Estar nesses dois lugares é um privilégio imenso”, concluem.
Sobre a Azul
Azul S.A. (B3: AZUL4, NYSE: AZUL), a maior companhia aérea do Brasil em número de partidas e cidades atendidas, oferece 900 voos diários para mais de 150 destinos. Com uma frota operacional de mais de 180 aeronaves e mais de 15 mil tripulantes, a companhia possui uma malha de 300 rotas diretas. A Azul foi eleita pela Cirium (empresa líder em análise de dados de aviação) como a 2ª companhia aérea mais pontual do mundo em 2023. Em 2020, a Azul foi premiada como a melhor companhia aérea do mundo pelo TripAdvisor, sendo a primeira vez que uma companhia aérea brasileira conquistou o primeiro lugar no Traveller’s Choice Awards. Para mais informações, acesse www.voeazul.com.br/imprensa

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