Superando países já consolidados no mercado como Itália, Tailândia e Grécia, o Brasil foi reconhecido como grande potência do turismo de aventura em avaliação divulgada pelo portal US News & World Report, que ressaltou principalmente a sua diversidade natural, seus cenários deslumbrantes e uma ampla gama de atividades que atraem visitantes de todos o mundo.
De olho nas tendências que irão moldar o setor em 2025, Eduardo Junqueira, Diretor da Desviantes, marca do turismo de aventura do ecossistema BeFly, destaca o que esperar desse mercado em expansão: para o próximo ano, as experiências personalizadas, com roteiros feitos sob medida para viajantes que buscam interações significativas com a cultura local e o meio ambiente. A sustentabilidade também ganha protagonismo, com a adoção de tecnologias verdes, como energia solar, e práticas ecológicas implementadas por operadores de turismo, focando na redução da pegada de carbono. Além disso, cresce a demanda por atividades ao ar livre que promovem conexão com a natureza, como trekking, observação de fauna e flora, imersão em florestas e experiências mindfulness em ambientes naturais.
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O turismo de base comunitária surge como uma forma de envolver comunidades locais em experiências autênticas, permitindo que visitantes explorem tradições e modos de vida de maneira direta. A digitalização e o uso de tecnologias também têm papel importante, com aplicativos e plataformas digitais facilitando o planejamento de viagens sustentáveis e oferecendo guias virtuais com informações em tempo real sobre os destinos.
Outra tendência marcante é a combinação de bem-estar e sustentabilidade, integrando ecoturismo com atividades como yoga, meditação e banhos de floresta. Também são cada vez mais comuns os itinerários customizados, que combinam aventura, gastronomia local, passeios aquáticos e observação de fauna, diversificando a oferta turística.
Entre os principais destinos de aventura que conectam natureza e impacto social no Brasil, destacam-se a Amazônia e o Jalapão, no Norte, com expedições que mesclam aventura e aprendizado sobre biodiversidade; a Chapada dos Veadeiros e o Pantanal, no Centro-Oeste, onde predominam atividades de observação da fauna e paisagens deslumbrantes; e os Lençóis Maranhenses, a Chapada Diamantina e a Chapada das Mesas, no Nordeste, que combinam aventura e imersão na cultura local.
Esses destinos não apenas atraem turistas internacionais, mas também são um motor para o desenvolvimento econômico regional, como explica Junqueira: “Cada viagem que organizamos estimula a economia local por meio do empreendedorismo comunitário e da valorização das riquezas naturais.”
Fortalecendo a Liderança no Mercado
Apesar dos desafios, como infraestrutura limitada em regiões remotas e necessidade de capacitação de operadores, a Desviantes acredita que o setor de turismo de aventura tem potencial para se tornar um dos pilares do turismo brasileiro. “Investir em políticas públicas consistentes e em parcerias com comunidades locais é essencial para consolidar o Brasil como líder global no setor”, conclui Junqueira.
Com iniciativas como essas, a Desviantes não apenas acompanha as tendências do ecoturismo, mas também redefine o turismo de aventura no Brasil, conectando pessoas, natureza e propósito de forma inovadora e sustentável.
“Na Desviantes, trabalhamos para criar itinerários que integrem turismo de aventura com impacto positivo, tanto no meio ambiente quanto nas comunidades locais. Nosso foco é oferecer trilhas, trekkings e imersões que valorizem a experiência autêntica e a conservação ambiental”, afirma.
A marca vem se destacando ao alinhar essas tendências às preferências dos turistas modernos, que buscam não apenas aventura, mas também significado e responsabilidade em suas viagens.
Em resumo, o ecoturismo em 2025 promete avanços significativos, alinhando o desejo por experiências únicas à necessidade de preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento regional. O Brasil, com sua rica biodiversidade e cultura diversa, está em uma posição privilegiada para liderar essas transformações e se tornar um exemplo global de ecoturismo sustentável.
