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sábado, dezembro 28, 2024
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Abrati dá dicas para uma escolha segura e para uma viagem tranquila

O primeiro passo para uma viagem tranquila é a escolha de um transporte seguro. E, com o aumento das operações clandestinas em todo o país, os passageiros devem ficar atentos aos riscos de utilizar ônibus irregulares. Optar por empresas devidamente autorizadas, que atendam aos padrões de segurança é a melhor forma de se proteger e garantir uma experiência confortável e dentro da legalidade, além de contribuir para um mercado mais justo e responsável.

Ônibus clandestinos, além de operarem fora da legalidade, frequentemente não cumprem os requisitos básicos de segurança. Esses veículos podem apresentar uma série de problemas, como falta de manutenção adequada, pneus desgastados, ausência de equipamentos de emergência e motoristas sem habilitação ou treinamento apropriado.

Outro ponto de alerta é a ausência de documentação e autorização para operar. Empresas regulares são obrigadas a cumprir normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), como emitir bilhetes fiscais, exibir identificação clara da empresa no veículo e utilizar placas vermelhas, indicando que estão habilitadas para transporte comercial.

Já os ônibus clandestinos frequentemente embarcam passageiros em locais não autorizados, como postos de gasolina ou beiras de estrada, sem oferecer garantias mínimas de segurança ou qualidade. Para atrair clientes, os preços são inferiores, mas essa aparente economia pode custar caro: atrasos, desconforto e, em casos extremos, acidentes graves.

A falta de identificação dos veículos e dos funcionários da empresa é outro sinal de que algo pode estar errado. Antes de embarcar, o passageiro deve verificar se a empresa está devidamente cadastrada junto à ANTT. Essa consulta pode ser feita rapidamente pelo site e pelo telefone 0800 240 5000. Basta apenas digitar a placa do veículo.

Também é importante observar o estado de conservação do ônibus e exigir a emissão de bilhete fiscal. Normalmente, os clandestinos apresentam apenas recibo de pagamento, o que comprova que não há recolhimento de tributos, que contribuem com toda a sociedade.

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) orienta que os passageiros se certifiquem de que o serviço é regular antes mesmo da compra das passagens. Priorizar empresas reconhecidas por sua segurança e previsibilidade, além de garantir uma viagem tranquila, pode preservar a vida.

“A escolha de uma empresa regular vai além do conforto: é uma decisão de segurança e responsabilidade. Por isso, ao planejar sua próxima viagem, priorize a tranquilidade e a certeza de estar em boas mãos. O ônibus clandestino pode ser conduzido por um amigo ou estar há muito tempo em operação. Mas não há garantias mínimas de itens indispensáveis como a manutenção ou o descanso e treinamento do motorista. O barato sai, sim, muito caro e prejudica toda a sociedade”, afirmou a conselheira da Abrati, Leticia Pineschi.

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