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quinta-feira, novembro 21, 2024
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Algumas tendências no turismo mostraram grande crescimento depois da pandemia, como o slow travel e o turismo de bem-estar. Outro movimento que cresce de maneira exponencial é o turismo de experiência, uma modalidade que já existe há muitos anos, mas que está ganhando cada vez mais espaço, uma vez que as pessoas estão em busca de viagens imersivas, com vivências até então inéditas em suas vidas. Dentro dessa forte tendência, nasce em São Bento do Sul, norte de Santa Catarina, a Reisen, da CEO Suellen Becker, empresa que criou uma plataforma de alta pesquisa tecnológica para aproximar turistas que desejam adquirir experiências em suas viagens a produtos exclusivos e únicos no Brasil e no mundo. O turismo de experiência nada mais é do que realizar viagens nas quais as experiências vividas no roteiro sejam de fato significativas. A viagem deixa de ser um simples passeio turístico e passa a gerar emoção a partir da participação do viajante. A OMT (Organização Mundial do Turismo) afirmou, ainda antes da crise sanitária, que o turista deseja, atualmente, “viajar para destinos onde, mais do que visitar e contemplar, fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”. Portanto, a viagem pode ser sinônimo de aprendizado, conscientização e transformação pessoal. Ela deve ser mais do que um roteiro “instagramável” – deve ser uma oportunidade para se conectar e conhecer outras culturas e pessoas fora de sua “bolha social”. Dessa forma, o turismo de experiência não requer, necessariamente, vários dias de vivência e pode ser feito até mesmo em destinos turísticos tradicionais. Um exemplo clássico é visitar as cidades de Socorro ou Brotas, no interior de São Paulo, e participar de turismo de aventura, com mais contato com a natureza. O que define o turismo de experiência Despertar os sentidos: essa modalidade de turismo precisa proporcionar vivências sinérgicas, ou seja, quando os cinco sentidos são estimulados. Em um exemplo simples, é como visitar uma fábrica de chocolates, apreciar o chocolate sendo derretido, ouvir o barulho das máquinas, sentir a textura do chocolate ainda sem forma, experimentar o chocolate pronto e, é claro, aquele cheiro tão característico. Sentimento: o objetivo é desenvolver atividades afetivas, que apelem para os sentimentos e emoções do turista. Esta atividade pode gerar uma relação de carinho do visitante em relação ao destino. É como mergulhar na história do lugar ou de quem o fez. Pensamento: oferecer atividades que estimulem a criatividade e sejam uma novidade para o turista. Elas devem estimular o pensamento livre, flexível e original, gerando um aprendizado. Tradicional em muitas cidades do país onde ainda existe a araucária, colher os pinhões em propriedades rurais, dando a oportunidade de o turista colher o próprio fruto é um exemplo, desde que seja explicada a origem da prática. Pode-se praticar a sapecada do pinhão, ou experimentar pratos feitos e produzidos com ele. Ação: a ideia é proporcionar experiências físicas e de interação entre turistas e moradores locais. Alguns exemplos são as trilhas, percursos históricos – como a Rota do Ouro, na Estrada Real, em Minas Gerais – e outras atividades em comunidade. Identificação: focar em atividades que estimulem experiências pessoais, atingindo os sentimentos individuais do turista – em geral, são ações que colocam o turista em contato direto com o contexto social e cultural do destino. É como visitar Salvador, na Bahia, no dia da Lavagem do Bonfim, e conversar com uma das baianas para entender o que esta tradição significa para ela e sua família. Como a hotelaria pode agregar experiências Assim como as demais modalidades de turismo, o setor hoteleiro deve estar atento à tendência de alta no turismo de experiência. Os hotéis podem oferecer opções de roteiros guiados que atendam aos critérios acima ou oferecer este tipo de vivência nas próprias instalações, caso seja possível. Principalmente estabelecimentos em meio à natureza têm esse potencial. Também é possível complementar a experiência oferecida pela cidade. Por exemplo, em cidades onde o enoturismo integra o turismo de experiência, é possível oferecer produtos ligados ao turismo feitos com uvas ou vinho, como sabonetes, shampoos, sucos, bolos e outras receitas. Mais informações em: reisenclube.com.br / @reisenclube

Algumas tendências no turismo mostraram grande crescimento depois da pandemia, como o slow travel e o turismo de bem-estar. Outro movimento que cresce de maneira exponencial é o turismo de experiência, uma modalidade que já existe há muitos anos, mas que está ganhando cada vez mais espaço, uma vez que as pessoas estão em busca de viagens imersivas, com vivências até então inéditas em suas vidas.

Dentro dessa forte tendência, nasce em São Bento do Sul, norte de Santa Catarina, a Reisen, da CEO Suellen Becker, empresa que criou uma plataforma de alta pesquisa tecnológica para aproximar turistas que desejam adquirir experiências em suas viagens a produtos exclusivos e únicos no Brasil e no mundo.

O turismo de experiência nada mais é do que realizar viagens nas quais as experiências vividas no roteiro sejam de fato significativas. A viagem deixa de ser um simples passeio turístico e passa a gerar emoção a partir da participação do viajante. A OMT (Organização Mundial do Turismo) afirmou, ainda antes da crise sanitária, que o turista deseja, atualmente, “viajar para destinos onde, mais do que visitar e contemplar, fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”. Portanto, a viagem pode ser sinônimo de aprendizado, conscientização e transformação pessoal. Ela deve ser mais do que um roteiro “instagramável” – deve ser uma oportunidade para se conectar e conhecer outras culturas e pessoas fora de sua “bolha social”.

Dessa forma, o turismo de experiência não requer, necessariamente, vários dias de vivência e pode ser feito até mesmo em destinos turísticos tradicionais. Um exemplo clássico é visitar as cidades de Socorro ou Brotas, no interior de São Paulo, e participar de turismo de aventura, com mais contato com a natureza.

O que define o turismo de experiência

  1. Despertar os sentidos: essa modalidade de turismo precisa proporcionar vivências sinérgicas, ou seja, quando os cinco sentidos são estimulados. Em um exemplo simples, é como visitar uma fábrica de chocolates, apreciar o chocolate sendo derretido, ouvir o barulho das máquinas, sentir a textura do chocolate ainda sem forma, experimentar o chocolate pronto e, é claro, aquele cheiro tão característico.
  2. Sentimento: o objetivo é desenvolver atividades afetivas, que apelem para os sentimentos e emoções do turista. Esta atividade pode gerar uma relação de carinho do visitante em relação ao destino. É como mergulhar na história do lugar ou de quem o fez.
  3. Pensamento: oferecer atividades que estimulem a criatividade e sejam uma novidade para o turista. Elas devem estimular o pensamento livre, flexível e original, gerando um aprendizado. Tradicional em muitas cidades do país onde ainda existe a araucária, colher os pinhões em propriedades rurais, dando a oportunidade de o turista colher o próprio fruto é um exemplo, desde que seja explicada a origem da prática. Pode-se praticar a sapecada do pinhão, ou experimentar pratos feitos e produzidos com ele.
  4. Ação: a ideia é proporcionar experiências físicas e de interação entre turistas e moradores locais. Alguns exemplos são as trilhas, percursos históricos – como a Rota do Ouro, na Estrada Real, em Minas Gerais – e outras atividades em comunidade.
  5. Identificação: focar em atividades que estimulem experiências pessoais, atingindo os sentimentos individuais do turista – em geral, são ações que colocam o turista em contato direto com o contexto social e cultural do destino. É como visitar Salvador, na Bahia, no dia da Lavagem do Bonfim, e conversar com uma das baianas para entender o que esta tradição significa para ela e sua família.

Como a hotelaria pode agregar experiências

Assim como as demais modalidades de turismo, o setor hoteleiro deve estar atento à tendência de alta no turismo de experiência. Os hotéis podem oferecer opções de roteiros guiados que atendam aos critérios acima ou oferecer este tipo de vivência nas próprias instalações, caso seja possível. Principalmente estabelecimentos em meio à natureza têm esse potencial.

Também é possível complementar a experiência oferecida pela cidade. Por exemplo, em cidades onde o enoturismo integra o turismo de experiência, é possível oferecer produtos ligados ao turismo feitos com uvas ou vinho, como sabonetes, shampoos, sucos, bolos e outras receitas.

Mais informações em: reisenclube.com.br / @reisenclube

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Algumas tendências no turismo mostraram grande crescimento depois da pandemia, como o slow travel e o turismo de bem-estar. Outro movimento que cresce de maneira exponencial é o turismo de experiência, uma modalidade que já existe há muitos anos, mas que está ganhando cada vez mais espaço, uma vez que as pessoas estão em busca de viagens imersivas, com vivências até então inéditas em suas vidas. Dentro dessa forte tendência, nasce em São Bento do Sul, norte de Santa Catarina, a Reisen, da CEO Suellen Becker, empresa que criou uma plataforma de alta pesquisa tecnológica para aproximar turistas que desejam adquirir experiências em suas viagens a produtos exclusivos e únicos no Brasil e no mundo. O turismo de experiência nada mais é do que realizar viagens nas quais as experiências vividas no roteiro sejam de fato significativas. A viagem deixa de ser um simples passeio turístico e passa a gerar emoção a partir da participação do viajante. A OMT (Organização Mundial do Turismo) afirmou, ainda antes da crise sanitária, que o turista deseja, atualmente, “viajar para destinos onde, mais do que visitar e contemplar, fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”. Portanto, a viagem pode ser sinônimo de aprendizado, conscientização e transformação pessoal. Ela deve ser mais do que um roteiro “instagramável” – deve ser uma oportunidade para se conectar e conhecer outras culturas e pessoas fora de sua “bolha social”. Dessa forma, o turismo de experiência não requer, necessariamente, vários dias de vivência e pode ser feito até mesmo em destinos turísticos tradicionais. Um exemplo clássico é visitar as cidades de Socorro ou Brotas, no interior de São Paulo, e participar de turismo de aventura, com mais contato com a natureza. O que define o turismo de experiência Despertar os sentidos: essa modalidade de turismo precisa proporcionar vivências sinérgicas, ou seja, quando os cinco sentidos são estimulados. Em um exemplo simples, é como visitar uma fábrica de chocolates, apreciar o chocolate sendo derretido, ouvir o barulho das máquinas, sentir a textura do chocolate ainda sem forma, experimentar o chocolate pronto e, é claro, aquele cheiro tão característico. Sentimento: o objetivo é desenvolver atividades afetivas, que apelem para os sentimentos e emoções do turista. Esta atividade pode gerar uma relação de carinho do visitante em relação ao destino. É como mergulhar na história do lugar ou de quem o fez. Pensamento: oferecer atividades que estimulem a criatividade e sejam uma novidade para o turista. Elas devem estimular o pensamento livre, flexível e original, gerando um aprendizado. Tradicional em muitas cidades do país onde ainda existe a araucária, colher os pinhões em propriedades rurais, dando a oportunidade de o turista colher o próprio fruto é um exemplo, desde que seja explicada a origem da prática. Pode-se praticar a sapecada do pinhão, ou experimentar pratos feitos e produzidos com ele. Ação: a ideia é proporcionar experiências físicas e de interação entre turistas e moradores locais. Alguns exemplos são as trilhas, percursos históricos – como a Rota do Ouro, na Estrada Real, em Minas Gerais – e outras atividades em comunidade. Identificação: focar em atividades que estimulem experiências pessoais, atingindo os sentimentos individuais do turista – em geral, são ações que colocam o turista em contato direto com o contexto social e cultural do destino. É como visitar Salvador, na Bahia, no dia da Lavagem do Bonfim, e conversar com uma das baianas para entender o que esta tradição significa para ela e sua família. Como a hotelaria pode agregar experiências Assim como as demais modalidades de turismo, o setor hoteleiro deve estar atento à tendência de alta no turismo de experiência. Os hotéis podem oferecer opções de roteiros guiados que atendam aos critérios acima ou oferecer este tipo de vivência nas próprias instalações, caso seja possível. Principalmente estabelecimentos em meio à natureza têm esse potencial. Também é possível complementar a experiência oferecida pela cidade. Por exemplo, em cidades onde o enoturismo integra o turismo de experiência, é possível oferecer produtos ligados ao turismo feitos com uvas ou vinho, como sabonetes, shampoos, sucos, bolos e outras receitas. Mais informações em: reisenclube.com.br / @reisenclube

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