Exposição itinerante do Sistema Fecomércio RJ também acontece em sete municípios fluminenses, até 6 de julho.
A obra Fluxos, do artista Bruno Awful, pode ser vista na Sede do Sistema Fecomércio RJ, no Flamengo.
A partir desta sexta-feira (25/6), a unidade do Sesc Copacabana e a Sede do Sistema Fecomércio RJ, no Flamengo, recebem as esculturas gigantes Cuida, Hinterlândia é o Centro e Fluxos, que fazem parte da campanha Rio de Mãos Dadas, do Sistema Fecomércio RJ (Sesc e Senac RJ), série de ações que visa envolver as pessoas em um clima de positividade em 2021 para superar o difícil ano que passou. A intervenção urbana itinerante, que já expôs as obras em bairros e pontos turísticos da capital fluminense, também pode ser vista nas cidades de Angra dos Reis, Cabo Frio, Conceição de Macabu, Itaperuna, Miguel Pereira, Nilópolis e Rio das Ostras, até 6 de julho.
As obras de mais de 2 metros de altura, em formato de pares de mãos, representam a superação das dificuldades de 2020 e a esperança de retomada da normalidade este ano e serão exibidas em duas etapas: com as mãos separadas, ilustrando o afastamento imposto pela pandemia, e, posteriormente, unidas, simbolizando a esperança da retomada de contatos, planos e afetos em 2021.
Confeccionadas em fibra de vidro, as mãos foram trabalhadas por dez artistas: Agrade Camíz, Bruno Awful, Cláudia Lyrio, Igor Nunes, LooStavale, Márcia Falcão, Maria Amélia Diegues, Mario Band´s, Robnei Bonifácio e Yhuri Cruz.
“A intervenção urbana da campanha é uma oportunidade de comunicar à sociedade que a Fecomércio RJ, o IFec RJ, o Sesc RJ e o Senac RJ estão de mãos dadas com a população fluminense neste momento adverso. Ampliar a visibilidade do símbolo de união pelo estado do Rio de Janeiro é uma forma de fortalecer o nosso compromisso com milhares de pessoas, de levar serviços de cultura, educação, capacitações, ações sociais e oportunidades a todos“, explica o presidente do Sistema Fecomércio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior.
As obras integram a campanha Rio de Mãos Dadas, conjunto de iniciativas do Sistema Fecomércio RJ que inclui: intervenções urbanas, exposições itinerantes, maratonas virtuais, capacitações gratuitas em parceria com sindicatos, cursos adaptados ao “novo normal”, Prêmio Fecomércio de Cultura e uma Edição Especial do Prêmio Visão Consciente, para identificar e reconhecer empresas que fizeram a diferença em suas áreas de atuação e na sociedade.
Sobre as obras e artistas
Sesc Copacabana – Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana
Obra: CUIDA
Conceito: mãos pintadas de preto, com a palavra “você” pintada de branco nas palmas e na parte de fora das duas mãos.
Material: pintura em spray
Artista: Agrade Camíz (Camila) – cresceu no conjunto habitacional IAPC, localizado às margens da favela do Jacaré na Zona Norte carioca e produz intervenções na rua há 9 anos, pintando murais, graffitis, passando inicialmente pela pichação. Atualmente desenvolve pesquisa sobre estética do subúrbio do Rio de Janeiro, utilizando expressões, formas e signos da cultura local e da habitação popular.
Obra: HINTERLÂNDIA É O CENTRO
Conceito: “Com as cores da bandeira da cidade do Rio de Janeiro, usarei os nomes de diferentes bairros para comentar sobre zonas da cidade que até têm algum contato, mas nem sempre se encontram.”
Material: pintura acrílica
Artista: Robnei Bonifácio – Formado em Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ e mestre em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ, vive, trabalha e transita entre Rio e Nova Iguaçu. Em seu trabalho investiga maneiras de dialogar com espaço urbano por meio de desenhos, pinturas, propostas educativas e intersociais, abordando o subúrbio como território central para a produção de afetos.
Sede Sistema Fecomércio RJ – Rua Marquês de Abrantes, 99 – Flamengo
Obra: FLUXOS
Conceito: Coração; Raízes; Olhos (mãos que tocam, suportam, apoiam; olhos que veem, observam, cuidam; raízes que fincam, procuram, firmam-se).
Material: pintura mista
Artista: Bruno Awful – graduando em Artes Visuais pela UERJ, desenvolve uma produção visual que formaliza seu olhar sobre relações de fissuras entre cidade, humanidade, corpo e poder em artifícios visuais viscerais, por meio da pintura, gravura e da produção de objetos.