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quarta-feira, dezembro 25, 2024
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Aeroporto de São Luís completa 43 anos com exposição e Spotter Day

O Aeroporto Internacional de São Luís / Marechal Cunha Machado completa 43 anos na próxima segunda-feira (6/2). Para comemorar a data, o terminal vai receber a exposição “Aeroporto de São Luís em foco”, do artista maranhense José Melo dos Santos. A mostra, que traz um pouco da história do aeroporto, vai reunir 34 telas em tinta acrílica e ficará disponível até o dia 2 de março, no saguão do terminal de passageiros.

O aeroporto também será palco, no dia 17/2, da sua segunda edição do Spotter Day Infraero, evento destinado a fotógrafos – amadores e profissionais – apaixonados por aviação. Na ocasião, 30 spotters terão acesso a algumas áreas restritas do terminal, como a pista de pousos e decolagens, para conseguir os melhores ângulos das operações de aeronaves, além da infraestrutura aeroportuária. Os interessados podem fazer a inscrição até o dia 15/2 – ou até preenchimento das vagas disponíveis – pelo sitewww.spotterdayinfraero.com.

Com papel crucial para a região, contribuindo para o fomento e desenvolvimento cultural e econômico do Maranhão (MA), o terminal é a porta de entrada da capital São Luís – com seu rico centro histórico, suas festas e seu litoral –, e de um dos locais mais cobiçados do país, os Lençóis Maranhenses, visitado por turistas do Brasil e do mundo todo.

Para oferecer mais conforto aos passageiros, nos últimos anos, o aeroporto passou por várias melhorias, entre elas, a duplicação da área de embarque, a ampliação da área útil da sala de desembarque, a climatização total do terminal de passageiros, além da substituição, por equipamentos mais modernos, de todas as esteiras de bagagens, balanças e balcões de check-in. E mais recentemente, no ano passado, o terminal de passageiros foi ampliado, com investimentos na ordem de R$ 16,2 milhões. A área do terminal passou dos 6,2 mil m² para 11,1 mil m², ampliando a capacidade de passageiros de 3,4 milhões de embarques e desembarques por ano para 5,9 milhões.

“As melhorias implementadas proporcionam maior conforto aos usuários e estão alinhadas ao crescimento do setor aéreo, estimulando o apetite das companhias para novos voos ao estado do Maranhão, além de estarem abrindo fronteiras para a possibilidade de voo internacionais”, destaca o superintendente do aeroporto maranhense, Sergio Kennedy Soares Freitas.

Atualmente, três empresas aéreas operam voos a partir de São Luís – Latam, Gol e Azul – ligando a capital maranhense às cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Brasília (DF), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA), Recife (PE), Imperatriz (MA) e Teresina (PI).

Em 2016, passaram pelo aeroporto, 1,49 milhão de passageiros. No mesmo período, foram registradas 18.880 operações de pousos e decolagens, média de 1570 por mês.

Papel crucial na II Guerra Mundial

A história do aeroporto teve início na década de 1940, quando uma pista de grama, com cerca de mil metros de comprimento, atendia à Base Aérea do Exército Brasileiro, sendo o único meio pelo qual a capital maranhense dispunha para receber voos.

Em 1943, em plena II Guerra Mundial, após vários acordos entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, foi instalada no local uma Base Aérea para servir de apoio ao Exército e à Marinha norte-americana. A partir de então, com a necessidade de uma infraestrutura para receber todo o aparato bélico, além das modernas aeronaves de combate, foram construídos uma pista de taxiamento e o pátio da aviação geral, com pavimentação asfáltica. Três anos mais tarde, com o fim da guerra, as instalações foram entregues ao Ministério da Aeronáutica.

Em 1974, a Infraero passa a administrar o terminal, que recebeu a o nome de Aeroporto do Tirirical, em referência ao bairro em que se encontra instalado. Onze anos depois, em 1985, o aeroporto passa a se chamar Marechal Cunha Machado, em homenagem a um ilustre militar, representante do Brasil na Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).

Hugo da Cunha Machado nasceu em São Luís no dia 3 de novembro de 1898. Cursou a Escola Naval e ingressou na Aviação Militar da Marinha, participando dos serviços de patrulhamento da costa durante a Primeira Guerra Mundial. Na Segunda Guerra Mundial, Cunha Machado serviu como integrante da Força Aérea Brasileira (FAB) e atingiu o posto de brigadeiro, tendo sido ainda subchefe do Estado-Maior da Aeronáutica.

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