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sábado, novembro 23, 2024
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Segredos do Pantanal revelados pela National Geographic

Publicação resulta de ação conjunta da Embratur durante a Adventure Week

A rotina em um dos mais valiosos patrimônios naturais do Brasil, o Pantanal, foi narrada por quem que já viajou para mais de 45 países em busca de aventura. A convite da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), a jornalista norte-americana Avery Stonich, da revista National Geographic, que possui circulação mundial em 33 idiomas e tiragem de 50 milhões de exemplares mensais visitou a Reserva da Biosfera e chegou à conclusão de que quando se trata de animais selvagens, a maior estrela da biodiversidade da América do Sul é o Pantanal.

Avery voltou para casa com uma certeza: “No Pantanal tem um coração pulsando que dá vida ao planeta”. Extasiada com a experiência, a jornalista publicou reportagem rica em detalhes, como o cheiro das plantas, a cor da paisagem e a particularidade das espécies animais. “As cortinas tropicais de calor pairavam sobre mim como um cobertor de lã. O ar espesso transporta os aromas em matérias da natureza, como se fossem uma mistura de terra e azedo”, poetisa a jornalista.
O texto explica ainda que o Parque Nacional é parte do Patrimônio Mundial da UNESCO e faz fronteira com Paraguai e Bolívia, relatando o clima durante as estações do ano e a cultura dos moradores locais. Ela conta que todos os anos as chuvas preenchem a bacia gigante do Pantanal criando uma vasta paisagem inundada. E que quando diminui, a água escoa lentamente para o rio Paraguai, deixando para trás piscinas com peixes e caracóis que atraem enormes bandos de garças e cegonhas: “Até os pantaneiros, os vaqueiros locais, movem seus rebanhos de gado em sincronia com a água”.

Também na matéria, Avery comenta que a fauna local não se limita à avifauna. Segundo ela, entre os habitantes do Pantanal estão onças, tamanduás, piranhas, macacos bugios e prego, além das maiores cobras do mundo, como anacondas verdes, que espreitam pântanos e rios preguiçosos em busca de porcos selvagens, veados e outras presas.

A jornalista veio ao Brasil em abril deste ano para participar da Adventure Week Bonito & Pantanal, evento organizado pela ATTA (Adventure Travel Trade Association), em parceria com a Embratur, o Governo do Estado, por meio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), e os municípios de Corumbá e Bonito. Foi a primeira vez que o Brasil recebeu esta iniciativa, que reuniu um qualificado grupo de operadores de turismo e imprensa internacional nas cidades de Corumbá e Bonito.

Na avaliação de José Antonio Parente, presidente substituto da Embratur, as inserções na imprensa internacional contribuem para o aumento do fluxo turístico na região. “O trade do mundo inteiro está ouvindo falar sobre a experiência da Adventure Week e sobre o nosso potencial natural. Desta maneira, posicionamos o Brasil de forma eficaz, o que contribui com o aumento da competitividade nacional do setor”, destacou.

Ecoturismo e Turismo de Aventura

O Ecoturismo e do Turismo de Aventura movimentam US$ 265 milhões no mundo anualmente.  O potencial do Brasil para o segmento é reconhecimento mundialmente, uma vez que o País ocupa o 1º lugar em recursos naturais no planeta, de acordo com o Fórum Econômico Mundial (WEF). Segundo o Estudo da Demanda Turística Internacional, realizado pelo Ministério do Turismo, considerando que 46,1 % das viagens de turistas estrangeiros ao Brasil são motivadas pelo Lazer, Ecoturismo e Turismo de Aventura representam mais de 20% dessa motivação. É o segundo maior segmento, ficando atrás apenas do Sol e Praia.

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