Na última sessão de 2015, o dólar subiu 0,44%, a R$ 3,8769 na venda.
Ano passado registrou maior avanço da moeda em 13 anos.
O dólar opera acima de R$ 4 nesta segunda-feira (4), em alta de mais de 2%, no primeiro dia de negócios do ano de 2016. A moeda sobe forte porque o mercado busca ativos considerados mais seguros – como o dólar – conforme crescem as preocupações com a economia da China. Mais cedo, uma pesquisa mostrou que a indústria do país asiático teve o 10º mês seguido de queda em dezembro.
O dólar opera em alta na maioria dos mercados. No Brasil, no entanto, a variação é mais acentuada por conta das tensões econômicas e políticas do país. Por aqui, os economistas dos bancos projetaram uma inflação mais alta e uma queda mais acentuada do PIB este ano, informou o Banco Central nesta manhã.
Às 11h50, a moeda norte-americana subia 2,39%, a R$ 4,0424 para venda. Veja a cotação do dólar hoje
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 1,99%, a R$ 4,0267
Às 9h29, alta de 2,83%, a R$ 4,0601
Às 9h49, alta de 2,48%, a R$ 4,0459
Às 10h, subia 2,41%, a R$ 4,0432
Às 10h19, subia 2,37%, a R$ 4,0417
Às 10h39, subia 2,54%, a R$ 4,0484
Às 11h09, subia 2,33%, a R$ 4,0403
Às 11h30, alta de 2,09%, a R$ 4,0307
“Se a China está ruim, os países que dependem da China vão no mesmo barco”, resumiu o gerente de câmbio da Treviso, Reginaldo Galhardo.
A atividade industrial chinesa encolheu em dezembro, com o setor lutando contra a fraca demanda. O resultado pressionou o mercado acionário chinês, que acionou o “circuit breaker” (regra para evitar baixas maiores) pela primeira vez e suspendeu os trabalhos, fechando com queda de quase 7%.
No Brasil, o pessimismo com o cenário político ajudava a acentuar as altas, com o recesso no Congresso Nacional adiando a decisão de medidas importantes para a busca do equilíbrio fiscal do país.
Entre as medidas a serem analisadas, está a retomada da CPMF, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. Ela é necessária, nos cálculos do governo, para fechar o ano com a meta de superávit primário (a economia feita para o pagar os juros da dívida) para o setor público consolidado equivalente a 0,5% do PIB.
Fonte: G1