QUEM FOI DAVI FERNANDES DE MOURA
Davi Fernandes de Moura nasceu em 17 de junho de 1956, na cidade de Parnaíba, Davi foi casado três vezes e deixou 5 filhos, sendo eles: André Moura, Christiane Moura, Mariana, Marina e Davizinho e 2 netas Giovanna e Eduarda.
As atividades preferida do empresário era estar com os muitos amigos que fez ao longo da vida, andar de lancha e claro como um bom profissional do turismo gostava muito de viajar, e uma das modalidades preferidas eram as viagens de motocicleta, aos quais realizava com frequência com um grupo de também apaixonados por vivenciar o mundo sob duas rodas.
Davi tinha o hábito de chamar a todos de Jacaré e Jacaroa, fazia isto de forma carinhosa, e não sabemos o porque, se era dificuldade em memorizar nomes ou para não ter a necessidade de lembrá-los, dado a este fato o apelido se voltou para ele próprio que acabou sendo tratado por “Jacaré” no trade turístico e em rodas de amigos.
Davi Moura faleceu no dia 14 de Novembro de 2013 e segundo seu filho André Moura “É sempre uma notícia que nunca esperamos receber, sem dúvida um baque muito grande”, segundo André o fato tornou-se ainda mais difícil devido o fato de uma das filhas, a “Chris” no dia do falecimento está viajando para o Estados Unidos e havia toda preocupação de como cuidar de todas as situações aqui, e ainda preocupados para que ela não recebesse as informações através de terceiros, o que poderia torná-la ainda mais traumática.
Dado a notoriedade e figura conhecidíssima que era o Davi Moura a notícia se espalhou de forma muito rápida, tanto em função da facilidade de se repassar informações (whattsapp, facebook e etc…) tanto pelo fato de tudo ter acontecido praticamente dentro da empresa.
Durante o velório de Davi Moura foi possível constatar ainda mais o que já sabíamos, o quanto o grande “Jacaré” era querido por todos, um grande profissional, e também pela sua sua origem simples, o que fazia com que o mesmo não conseguisse separar o que era pessoal e o que deveria ser conduzido pelo “empresário”.
Muitos também gostavam dele pelas facilidades que ele proporcionava aos seus parceiros comerciais e também seus amigos.
Quando a Intelrine Turismo tinha inúmeros fretamentos para o Brasil e exterior, algumas pessoas “gostavam dele” porque ele convidava vários para viajar grátis nos lugares que não eram comercializados, esse era um dos motivos que faziam muito se aproximarem ainda mais do generoso Davi, mas era um prazer pro mesmo poder proporcionar isso aos seus amigos e parceiros comerciais.
Muitos lamentam e sentem a sua falta principalmente pelo fato do mesmo ser como diz “juntos e misturados”, o que expressa muito a forma como o Davi tratava a todos, não havia diferenciação de tratamento quando o mesmo jantava com um governador, um senador, um ministro do STF ou quando sentava-se com um de seus funcionários para comer uma buchada, um churrasco ou o que fosse. O tratamento era o mesmo. Além disso o fato de sempre querer festejar, de gostar que as pessoas se divertissem, sem dúvida era uma marca registrada do Jacaré.
Segundo André Moura, são justamente as festas, comemorações e reuniões em abundância e muito constantes que sempre proporcionaram muitas historias hilárias.
Quando se tratava de um jantar muito sofisticado a situação chegava a ser engraçada, pois quando chegava a mesa e se deparava com todos aqueles talheres, ele era o primeiro a questionar: “pra que esse tanto de talheres ? não sei nem por onde começar, preciso de apenas um..”
Para animar suas festas de confraternizações entre os funcionários Davi tinha umas “invenções” que tornavam o ambiente senão divertido pelo ao menos diferente, tinha um tal de prêmio para o último que fosse embora e também era premiado aquele que saísse do local carregado.
Profissionalmente Davi Moura conseguiu atingir todos os seus objetivos no ramo em que optou por trabalhar, mas segundo André Moura ele não desacelerava, era um dos primeiros a chegar na empresa e um dos últimos a sair, talvez se o mesmo tivesse diminuído este ímpeto e o ritmo, poderíamos tê-lo conosco por muitos anos.
Mas sabemos que quem começa algo do zero e passa por muitas dificuldade para atingir seus objetivos, e consegue se consolidar como empresário de qualquer setor, e chega onde chegou, não encontra facilidade para mudar o ritmo adquirido que o conduziu as vitórias e ao sucesso.
A história de Davi Moura Inclusive é muito bonita, é de imensa batalha, principalmente para alguém que nem chegou a completar seus estudos.
Davi Fernandes de Moura começou sua trajetória no turismo como office boy, chegou a ser promotor de vendas de companhia aérea e Gerente da Kontik Franstur, para só depois abrir a sua própria empresa, a Interline Turismo
Após anos de trabalho e crescimento profissional, colocando a Interline Turismo como uma das principais empresas de turismo de Brasília e do Brasil, uma vez que a empresa chegou a ter aproximadamente 160 funcionários vinculados a matriz da empresa e mais de 50 pontos de vendas entre lojas, franquia, filiais e posto de atendimentos.
Davi colaborou com muitos profissionais do turismo facilitando para que os mesmos pudessem ter seus próprios negócios e prosperarem, utilizando como parceira a Interline Consolidadora que lhes abria as portas cedendo as condições que tinha com a companhias aéreas, produtos da Interline Operadora e até mesmo a sua marca para que os pequenos empresários já surgissem no mercado com uma marca respeitada e consolidada.
Quando a questão era pessoal, que envolvia principalmente amigos, parceiros ou ex-funcionários, Davi agia com o coração, dando a oportunidade a maioria das pessoas, assim se sentia realizado.
Lembrando que nem sempre era benéfico para a empresa, segundo André Moura durante o velório ele ficou impressionado com a quantidade de pessoas que se dirigiram a ele para dizer que entrou no turismo graças a oportunidade dada por Davi Moura, esse talvez seja o maior reconhecimento que o filho poderia ter do seu pai enquanto profissional do turismo, a gratidão daqueles que ele ajudou.
Quando se tratava da marca Interline era uma mescla, pois era interessante do ponto de vista empresarial, e essas parcerias possibilitou que a marca Interline fosse a mais reconhecida durante muitos anos em Brasília, trazendo benefícios é claro.
Chegaram a existir uma grande quantidade de agências que utilizavam a marca Interline em Brasília, e esta questão de liberar o uso da marca vinha também do lado pessoal, pois se formos analisar a maioria das franquias eram de pessoas que já haviam trabalhado na Interline ou conhecidos, “Não sei de nenhum caso que tenha sido dentro de um
modelo normal de franquia, ou seja, ninguém nunca pagou nada para usar a marca Interline” afirma André Moura.
Davi Moura sempre gostou muito de aproveitar a vida, por isso essa questão de realizar muitas festas. Ele era assim sempre, quando não tinha motivo para festejar ele criava, e podemos afirmar que as festas da Interline eram reconhecidas por serem as melhores do trade. Tudo era motivo de festa.
RELACIONAMENTO DAVI MOURA E ANDRÉ MOURA
É importante que ao falarmos desse assunto tenhamos o cuidado de termos o discernimento de separamos os dois ambiente, sendo que no profissional assim como acontece em qualquer relação e ambiente em que se busque resultados e tomadas de decisões aconteceram várias divergências, pois Davi vinha com um modelo que deu certo durante muitos e André Moura buscando uma direção mais atual.
Isso foi um complicador que fez com que André Moura que deses os 14 anos trabalhava na Interline, ou seja, cresceu dentro da empresa vendo as coisas certas, e também as erradas em determinado momento acontecerem e resolveu falar o que achava e não o que era conveniente para Davi escutar, pois seria muito cômodo sempre dizer o que o pai queria ouvir, teria sido mais fácil, mas teria que carregar esse peso para sempre.
Já na questão pessoal a convivência era muito fácil, como acontece em toda relação familiar existiam problemas mas igual a qualquer pessoa.
Desde que David partiu, André Moura tem repetido que é um privilegiado pois teve a oportunidade de conviver com ele nos momentos mais descontraídos, como os almoços do dia a dia, principalmente as sextas quando reunia os amigos, nas feiras da ABAV, nas viagens de motos, sem duvida restam boas lembranças.
André Moura inclusive ressalta que sua maior herança é convivência que teve com o pai nesses 36 anos, que foi um aprendizado de vida, de respeito as pessoas e simplicidade, e lamenta o fato de que nem todos que tiveram a oportunidade de conviver com ele tiraram proveito disso.
RELACIONAMENTO COM OS FUNCIONÁRIOS
A Interline teve muitos funcionários que trabalharam na empresa durante muitos anos de forma que as vezes era até difícil e complicado separar a amizade do profissional, mas esta foi uma das características marcantes da empresa que tem casos de funcionários que trabalharam por 10, 15 e até 20 anos na Interline.
E como falamos a relação de Davi com seus funcionários sempre foi excelente, claro que os resultados eram cobrados, mas o profissional sempre procurou estar próximos de todos, sejam nas confraternizações que ocorriam praticamente todos os meses do ano, seja através de reuniões, jogarem futebol e claro tomar uma cerveja gelada, a verdade é que Davi era um empresário que estava sempre junto de seus funcionários.
AMIGOS
Davi Moura fez muitos amigos no turismo e alguns são mencionados por André Moura, que desde já se desculpa com algum que possa ter esquecido, veja quem foram alguns dos mais próximos amigos: “Bayarde e Alípio que eram da Varig, Germano que trabalhou na Vasp e na época de Brasília tinha um convívio muito próximo, o Alemão Bruno que era representante da Lufhtansa, Pantoja, Paulinho que foi da Tam e da Vasp, Waldomiro quando era de Brasília, Fernando Miranda proprietário da AGM Turismo, Zé Flavio da Transbrasil, Joseline Muline e muitos outros… Ia me esquecendo de um, que era quase uma relação de amor e ódio, Carlos Alberto de Sá.. rsrsrs As questões profissionais não vem ao caso, mas na pessoal era interessante… as vezes ficavam afastados, mas quando esqueciam dos problemas profissionais era uma relação de amizade”.
VIAGENS
O fato de trabalhar com turismo possibilitou a David Moura realizar muitas viagens, porém tem duas viagens que ele sempre comentou, uma foi com Bruno da Lufthansa, eles viajaram por toda a Alemanha, e a outra foi de 30 dias pela Europa onde cada período um dos filhos estava com ele. Na verdade a Chris não pode ir por esta grávida. E sem dúvida todas as viagens que realizou de motos entram como as preferidas do empresário independentemente de ser para o exterior ou dentro do Brasil.
PAIXÕES DE DAVI MOURA
Davi adorava motos, mas segundo André Moura não era um piloto exímio, ou até mesmo deixava a desejar, mas gostava de velocidade, tanto que uma de suas paixões era a Fórmula 1, toda segunda feira ele recortava o resultado das corridas de domingo e também gostava de futebol, inclusive de ir aos estádios, apesar de não ser nenhum fanático Davi era torcedor do Corinthians.
ENTIDADE DE CLASSE
Davi Moura foi um empresário e profissional muito atuante na sua área, e fez parte de diretorias das principais entidades de classe do turismo, chegando a ter sido presidente da ABAV DF, Presidente SINDETUR, Vice-Presidente ABAV Nacional e era participante ativo do Skal na época de ouro, conselheiro da ABAV DF, entre outros cargos que ocupou sempre buscando melhorias para o setor e seus envolvidos.
O fato ser uma referência no turismo o levava naturalmente as lideranças das categorias, e Davi Moura buscava desenvolver suas atividade de acordo com as necessidades de todos, e sem criar palanque, pois nunca almejou ser presidente de qualquer entidade pensando em beneficio ou privilégio próprio, trabalhando sempre em prol da categoria.
André Moura acredita que seu pai já havia encerrado sua contribuição, e não tinha mais interesse em voltar a fazer parte das entidades de classe, principalmente pelo fato de que na sua época era diferente e a atividade era feita com o coração, com vontade, infelizmente hoje esta bem diferente, anteriormente a ABAV tinha um reconhecimento maior, era mais ativa em todos os aspectos, fosse nas questões politicas ou em simples ações em prol dos agentes de viagens, tipo: encontros, Copa ABAV de Futebol de Salão, Festa junina da ABAV… Ops, não só ABAV, mas Sindetur também. Lembro de algumas festas que foram realizadas na Casa do Joseline que hoje esta na Espheratur.
DECLARAÇÕES DOS AMIGOS DE DAVI FERNANDES DE MOURA
JOSELINE MULINE RAMOS – (Trabalhou empresas como J, Itiquira, Voetur e hoje na Esferatur)
A Interline Turismo, cresceu e se tornou grande.
Em 2002, recebi o convite e integrei a equipe de profissionais que faziam da Interline Turismo uma das maiores empresas de turismo do país, sempre com o comando do incansável e competente DAVI MOURA.
Saudades do amigo que sempre com respeito e dedicação participou da vida de cada integrante da equipe de profissionais e dos milhares de clientes que prestigiaram o trabalho diferenciado da empresa comandada pelo grande DAVI MOURA.
Meu respeito e admiração ao saudoso DAVI MOURA.
BAYARDE VIERIA DE CAMARGO FILHO – (Ex-Gerente da Varig em Brasília)
Durante nossa longa amizade, costumava encontrar com o Davi pelo menos uma vez por mês.
Marcávamos no Grogs, Finus Bar, Gates, etc, locais com música ao vivo onde eventualmente eu o Shore poderíamos dar canjas. Se pintasse a canja, o Davi sempre pedia ” Fellings”, do Morris Albert, estivesse são ou bebado!
Além desses encontros, havia ainda as concorridas reuniões na gerência de Vendas da Varig. Uma confraternização com os principais agentes, no Conjunto Baracat, 4º andar, na sala da Gerência. Tudo regado a
uísque, gelo (coca-cola pro Cid, promotor) e tira gosto da Primeira Classe, preparados pelo serviço de bordo da Varig. Sempre numa sexta- feira do mês. Imperdível!
Na mudança da Varig pro centro empresarial vieram tempos bicudos. O Davi puxou então o encontro pra Interline, sem prejuízos do roteiro musical na night. Na Interline, o uísque cede, aos poucos, lugar para o vinho.
Assim, uma vez por mês, sempre às terças-feiras , cabia a mim, cuidar das baguettes e do Brie, enquanto o Davi fornecia vinhos. E durante muito tempo mantivemos essa, digamos, rotina.
Certa vez, satisfeito com o sucesso da rotina, convidou me para abrir um Scotch Bar, na Asa Sul. Ponderou, conhecedor que era das noites brasilienses, que faltava um local exclusivo etc etc etc.
Fechada a ideia e a sociedade, tivemos o primeiro e incontornável problema: era condição ” sine qua “
que gordo não entrasse. Somente magros poderiam entrar. Para isso ele criou (e desenhou) uma catraca-gabarito, como porta de entrada.
Ponderei que seria inviável do ponto de vista “sócio-comercial ” e pererê!
Pausa!
Abrimos uma terceira garrafa de vinho, enquanto o desenho e a ideia iam pra lixeira! Lembro ainda do sorriso silencioso dele, olhando-me, demoradamente, enquanto abria a “The Third”, como se eu fosse (diria ele) um imbecil!
Rimos afinal, sonora e gostosamente, deliciando-nos com o cremoso brie President e restos da baguette crocante!
Bons tempos!
LUIZ CAMPOS – (Trabalhou na Transbrasil, Interline Turismo e hoje na Pátria Turismo)
Trabalhar com o Davi foi uma grande experiência e aprendizado, era uma pessoa que não poderíamos considerar como “chefe” pois acima de tudo era um grande amigo, me surpreendia a felicidade dele em ver seus colaboradores participando de festividades e se divertido, porém nunca permitindo confundir as coisas, estava sempre fazendo as cobranças de resultado de trabalho no momento certo.
Recordações ótimas todos teremos, os mais próximos sabem que foi uma grande perda, tanto pessoal como profissional.
Podemos considerar sua marca registra, se dirigir aos amigos os chamando de “JACARE” uma forma de demostrar que gostava desta e também como os mais chegados se dirigiam a ele.
Era uma pessoal alegre que gostava de viver a vida, aproveitou muito bem o pouco tempo que ficou entre nós.
MOISÉS PONTE – (Trabalhou na Varig, Fenaetur, Voetur Operadora)
Sempre tive uma admiração muito grande por David Moura, principalmente pelo que ouvia do mesmo no trade turístico, e claro, mesmo ainda garoto quando era office-boy da Varig já tínhamos contato, pois ele era figura certa nos eventos e reuniões da empresa justamente por ser um dos principais profissionais do turismo local.
Tive a oportunidade de estar com ele em diversos eventos do trade e por duas vezes chegamos até a negociar a minha ida para a Interline Turismo, empresa que sempre admirei, e tive muita vontade de fazer parte do quadro de funcionários que era formado por profissionais satisfeitos e felizes de em tê-lo como chefe.
Mas a oportunidade não se concretizou, e claro que ficara na minha memória as reuniões e conversas afim de viabilizamos essa parceria que sempre foi de muito respeito, flexibilidade e carinho, pois sempre foi uma pessoa fácil de lidar e de convívio muito bom, não posso lamentar não ter trabalhado com o “Jacaré” como ele me chamava e acho que a todos que gostava, mas agradeço a Deus a oportunidade de ter conhecido profissional deste quilate e pessoa maravilhosa e mesmo que com meus 12 anos de Voetur e trabalhando diretamente na concorrência termos tidos a possibilidade de convivermos em harmonia. Saudades !!!!
CARLOS VIEIRA – (Presidente da ABAV-DF e proprietário da Casa de Viagens Turismo)
Sendo convidado para escrever sobre o Davi (Interline Turismo), me senti lisonjeado, haja vista, nosso pouquíssimo tempo de convivência, mas de grande respeito mútuo.
Porém, falar sobre o Davi Moura, é falar do turismo do Distrito Federal. Afinal, desde muito tempo, o Daví era tido como um cidadão que trabalhava muito, muito mesmo. Montou sua pequena empresa, se desenvolveu, cresceu – e como cresceu! Gerou oportunidades de trabalho, convivência e conhecimento para uma infinidade de profissionais que ainda hoje atuam no Mercado de viagens. Muitos como funcionários, outros tantos como empresários, e que tanto lhe são gratos.
Era comum ouvir falar do Davi. Sempre alegre, festivo, festeiro e trabalhador, não perdia oportunidade de fazer e desenvolver negócios e amigos.
Construiu uma empresa que durou trinta e muitos anos………e olhe que boa parte das empresas duram dois anos…..
Empregava profissionais, amigos, familiares, e sempre disposto a dar oportunidade a quem lhe pedia.
Ah……era turrão…..”feio como o diabo”, mas “lindo como um anjo”. Afinal, como a maioria dos empresários que surgiram e ressurgiram das cinzas, seu hobby era trabalhar e fazer amigos.
No turismo do DF, empreendeu grandes negócios, lançando novidades e oportunidades para diversos segmentos econômicos. Lançou vôos fretados, destinos quase exclusivos, teve agência de viagens, receptivo, operadora, consolidadora e diversos outros negócios.
Das suas características, a que considero mais marcante, era a “BONDADE”. Bondade nata, do coração. Lógico, que com os negócios, às vezes, era “mais bravo que buchada azeda”.
Tenho uma gratidão muito grande pelo pouco tempo de convivência, pelo aprendizado comercial, pelos negócios realizados.
Creio que ele fez jus ao nome de batismo:
A origem do nome Davi é do hebraico David e significa Amado, Predileto, Respeitado. Indica uma pessoa que aproveita todas as oportunidades de sucesso que surgem com muita competência e dedicação. Sente-se muito atraído pelas aventuras amorosas, mas procura acima de tudo ser do lar.
